Aliás, morri de inveja da matéria deles na Folha de hoje.
E que fotos boas, pqp.
sexta-feira, dezembro 20, 2002
Hoje tem lançamento do Gimme More, dos Forgotten e do La Motocyclette, do Lava no Tramp Club, aquele lugar cheio de espelhos e tubos dourados que outrora atendida pelo nome de Ipsis Club, lugar onde trabalhava a glamurosa Marrye que tempos depois se apresentava como caloura no programa do Raul Gil e teve seu rosto estampado em tamanho grande em ônibus.
Eu vou.
E juro que passo longe da catuaba.
Estou com dor na nuca até hoje.
Eu vou.
E juro que passo longe da catuaba.
Estou com dor na nuca até hoje.
quarta-feira, dezembro 18, 2002
Até a Cláudia Guimarães estava lá. E olha que ela frequentava a Fofinho que eu sei.
Um dia estávamos eu e Amandão tomando pinga no Brejinho. Quando subimos a Consolação, passamos na frente do Cube e estava tocando aquela música do fuscão preto. Entramos e lá estava a Cláudia tão bêbada quanto a gente. E num momento recordar é viver, ela contou que ia na Fofinho.
Cuen. Eu ia no Cadeira Elétrica, perto do metrô Tatuapé.
Um dia estávamos eu e Amandão tomando pinga no Brejinho. Quando subimos a Consolação, passamos na frente do Cube e estava tocando aquela música do fuscão preto. Entramos e lá estava a Cláudia tão bêbada quanto a gente. E num momento recordar é viver, ela contou que ia na Fofinho.
Cuen. Eu ia no Cadeira Elétrica, perto do metrô Tatuapé.
O que foi a Bianca Exótica participando do show dos 7 Magníficos?
"Olha, eu queira convidar os boys pra passarem lá no Jockey Club, porque a melhor chupetinha quem faz é o travesti, dez real". A vida como ela é.
E ela dançando com as maracas? Deixou Rita Cadillac ultrapassada, incomodada, charuf.
Bia, morri de inveja.
"Olha, eu queira convidar os boys pra passarem lá no Jockey Club, porque a melhor chupetinha quem faz é o travesti, dez real". A vida como ela é.
E ela dançando com as maracas? Deixou Rita Cadillac ultrapassada, incomodada, charuf.
Bia, morri de inveja.
segunda-feira, dezembro 16, 2002
segunda-feira, dezembro 02, 2002
sexta-feira, novembro 29, 2002
quarta-feira, novembro 27, 2002
terça-feira, novembro 26, 2002
E o novo cd do Butchers está pronto. Vai sair pela gravadora do Viegas, esqueci o nome. São aproximadamente vinte músicas, dez coveres e dez nossas, mais ou menos. Mr. Clayton Martim produziu, tocou bongos e maracas e mixou. Tá vendo como minha crise faz tudo passou?
Hoje tem ensaio do tbo, vamos compor o próximo disco já. Rodriga tá indo embora, temos três semanas pra compor e produzir. E temos que fazer o clipe de in glorious rock´n´roll tb, pra por num babado da Estrus.
E tenho que acabar o disco do ultrasom. E começar a produzir o ultrasomXblue afternoon.
E tenho que achar tempo pra ir na cadmía.
*suspiro*
Hoje tem ensaio do tbo, vamos compor o próximo disco já. Rodriga tá indo embora, temos três semanas pra compor e produzir. E temos que fazer o clipe de in glorious rock´n´roll tb, pra por num babado da Estrus.
E tenho que acabar o disco do ultrasom. E começar a produzir o ultrasomXblue afternoon.
E tenho que achar tempo pra ir na cadmía.
*suspiro*
segunda-feira, novembro 25, 2002
terça-feira, novembro 12, 2002
sábado, novembro 09, 2002
Chegaram os compactos da Estrus.
Eles são cor de rosa.
FODA. Chorei.
Aqui vai a letra de IN GLORIOUS R'ROLL antes que me peçam pra repostar.
INGLORIOUS ROCK´n´ROLL
once i was asked
if i had a plan if i had it all written
in my black book
filled with memories
and telephone numbers
of the people i´ve been missing
some of that i´m still trying to forget
but i got them well attatched to my everyday dreaming
i gotta find a way
i gotta set me free
i gotta get rid of this misery
i remember
i was walking down the street
i was holding baby
babe was holding me
we talked for hours till the stars went dim
we got lost in the city
we were happy as can be
that nite i felt so alive
i decided to live like that for the rest of my life
i had to find a way
and i´m still trying hard
i must not forget
that sunday nite
when baby and i
got lost in each other arms
well you might say
that i´m doin it wrong
but that´s the only way i know
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
last nite
i couldn´t sleep
i couldn´t stop thinking about it
i was scared
i was shaking like a leaf
no matter how hard i tried
i couldn´t figure it out
now i realize my situation
ain´t bad at all
oh baby i been blessed
my condition
ain´t cheap fiction
that´s the only way i know
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
Eles são cor de rosa.
FODA. Chorei.
Aqui vai a letra de IN GLORIOUS R'ROLL antes que me peçam pra repostar.
INGLORIOUS ROCK´n´ROLL
once i was asked
if i had a plan if i had it all written
in my black book
filled with memories
and telephone numbers
of the people i´ve been missing
some of that i´m still trying to forget
but i got them well attatched to my everyday dreaming
i gotta find a way
i gotta set me free
i gotta get rid of this misery
i remember
i was walking down the street
i was holding baby
babe was holding me
we talked for hours till the stars went dim
we got lost in the city
we were happy as can be
that nite i felt so alive
i decided to live like that for the rest of my life
i had to find a way
and i´m still trying hard
i must not forget
that sunday nite
when baby and i
got lost in each other arms
well you might say
that i´m doin it wrong
but that´s the only way i know
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
last nite
i couldn´t sleep
i couldn´t stop thinking about it
i was scared
i was shaking like a leaf
no matter how hard i tried
i couldn´t figure it out
now i realize my situation
ain´t bad at all
oh baby i been blessed
my condition
ain´t cheap fiction
that´s the only way i know
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
inglorious rock´n´roll
quinta-feira, novembro 07, 2002
Olha que coisa mais meiga esse cartâo virtual que eu recebi de uma pessoa que eu nem conheço:
Para: adriano
Não se mete nessa história da Ida! Vc não sabe nada sobre isso. Saco! Estou cansado de ver as pessoas se metendo no que não sabem.
- andré velvet
Cara pessoa que assinou como André Velevet, aqui vai um trecho de uma canção:
"Vai catar coquinho,
vai pentear macaco,
vai plantar batata,
vai escovar ovo,
vai comer bolinho,
vai tomar um banho,
vai ver se eu to na esquina,
vai lamber sabão,
vai catar piolho,
vai chupar vassoura,
vai catar caquinha,
vai pentear macaco."
- Coquinhos, Disk Putas
Para: adriano
Não se mete nessa história da Ida! Vc não sabe nada sobre isso. Saco! Estou cansado de ver as pessoas se metendo no que não sabem.
- andré velvet
Cara pessoa que assinou como André Velevet, aqui vai um trecho de uma canção:
"Vai catar coquinho,
vai pentear macaco,
vai plantar batata,
vai escovar ovo,
vai comer bolinho,
vai tomar um banho,
vai ver se eu to na esquina,
vai lamber sabão,
vai catar piolho,
vai chupar vassoura,
vai catar caquinha,
vai pentear macaco."
- Coquinhos, Disk Putas
sábado, novembro 02, 2002
sexta-feira, novembro 01, 2002
"O lançamento das "Riding Lessons" acontece
amanhã (02/09), no Festival Star Guitar, em São Paulo.
Os Pullovers tocam suas novas músicas às 20:00, depois do Concept e antes do
Hurtmold. Apareça e veja se o Blaue Rock n' roll te conquista.
PULLOVERS - RIDING LESSONS
(UM LANÇAMENTO DO SEBO 264)
01. Riding or Running?
02. Modern Times Gal
03. Extra Light
04. Too fat for you
05. Once or twice when you left me
06. Serenade
07. Pimple Princess
08. She's 30 and so...
09. Morse Code
10. Kisses' sounds
11. Make up
12. A grrl and the wrrld trrns rrnd with this grrl
13. Primal day by day
14. What a doubt!
15. Tender things
16. Der Blaue Reiter
17. (faixa oculta)
Onde encontrar, a partir do dia 04/10: no Sebo 264 (Rua 7 de Abril, nº 264,
Centro, São Paulo), em algumas lojas das Grandes Galerias (Rua 24 de Maio,
Centro, São Paulo) e pelo e-mail pullovers@hotmail.com
Para saber mais sobre o Riding Lessons, acesse
http://www.bacana.art.br/edicao_mat.asp?mat=94&e=9
e leia o texto de Abonico R. Smith para a revista eletrônica Bacana."
amanhã (02/09), no Festival Star Guitar, em São Paulo.
Os Pullovers tocam suas novas músicas às 20:00, depois do Concept e antes do
Hurtmold. Apareça e veja se o Blaue Rock n' roll te conquista.
PULLOVERS - RIDING LESSONS
(UM LANÇAMENTO DO SEBO 264)
01. Riding or Running?
02. Modern Times Gal
03. Extra Light
04. Too fat for you
05. Once or twice when you left me
06. Serenade
07. Pimple Princess
08. She's 30 and so...
09. Morse Code
10. Kisses' sounds
11. Make up
12. A grrl and the wrrld trrns rrnd with this grrl
13. Primal day by day
14. What a doubt!
15. Tender things
16. Der Blaue Reiter
17. (faixa oculta)
Onde encontrar, a partir do dia 04/10: no Sebo 264 (Rua 7 de Abril, nº 264,
Centro, São Paulo), em algumas lojas das Grandes Galerias (Rua 24 de Maio,
Centro, São Paulo) e pelo e-mail pullovers@hotmail.com
Para saber mais sobre o Riding Lessons, acesse
http://www.bacana.art.br/edicao_mat.asp?mat=94&e=9
e leia o texto de Abonico R. Smith para a revista eletrônica Bacana."
quinta-feira, outubro 31, 2002
Olha, aproveitando que eu estou bêbado sozinho em casa escutando o novo disco do Beck (sim, minha geladeira tem vários tipos de bebida, de cerveja a Absolut), eu quero deixar registrado aqui o quanto eu acho ridícula essa atitude da André Fischer para com a Ida. Tá na cara que ele usou isso de desculpa pra se livrar dela.
E esse disco novo do Beck é bonito demais.
E esse disco novo do Beck é bonito demais.
Se eu tivesse dinheiro, contratava um monte de puta e travesteen pra ir lá no show do gongo. Daí no meio da bobagem elas tiravam a roupa, subiam no palco e ficavam correndo de um lado pro outro, gritando CALABOCAMAGDA, CALABOCAMAGDA...
Mas como eu não tenho, fica registrada a idéia.
E André Fischer, um pouco mais de bom humor pegava bem.
Ainda mais num assunto relacionado ao SHOW DO GONGO.
Whatever, eu nunca fui mesmo.
Mas como eu não tenho, fica registrada a idéia.
E André Fischer, um pouco mais de bom humor pegava bem.
Ainda mais num assunto relacionado ao SHOW DO GONGO.
Whatever, eu nunca fui mesmo.
Aliás, eu queria lançar uma campanha pra por a Bianca de apresentadora do show do Gongo do Mix.
Parece que aquela gafanhota de estábulo da Magda Orth gongou a Ida Feldman do júri. Sei, Magda, tava perdendo o rebolado, né? Você não presta nem pra apresentar o Big Brother, fia. Vai ficar fazendo ponta em filme da Anna Muylaert pro resto da vida.
Bianca pra apresentadora do show do gongo já! Morte pra Magda!
E a Magda mora lá na vila Beatriz, em frente à panificadora Leão de Ouro que eu sei, pertinho da academia que eu fazia natação. Quase todo dia eu a via pegando táxi, e sempre alguém gritava CALABOCAMAGDA. Imagina que inferno devia ser a vida dessa moça?
Ela não podia por o pé na rua que as pessoas começavam CALABOCAMAGDA, CALABOCAMAGDA.
Tonta.
Parece que aquela gafanhota de estábulo da Magda Orth gongou a Ida Feldman do júri. Sei, Magda, tava perdendo o rebolado, né? Você não presta nem pra apresentar o Big Brother, fia. Vai ficar fazendo ponta em filme da Anna Muylaert pro resto da vida.
Bianca pra apresentadora do show do gongo já! Morte pra Magda!
E a Magda mora lá na vila Beatriz, em frente à panificadora Leão de Ouro que eu sei, pertinho da academia que eu fazia natação. Quase todo dia eu a via pegando táxi, e sempre alguém gritava CALABOCAMAGDA. Imagina que inferno devia ser a vida dessa moça?
Ela não podia por o pé na rua que as pessoas começavam CALABOCAMAGDA, CALABOCAMAGDA.
Tonta.
terça-feira, outubro 22, 2002
E olha que emprego bom tem ou tinha essa moça Tina Plottel:
ela tem ou tinha uma coluna chamada ROCK STARS HATE ME no Washington City Paper, onde ela acabava com todas as bandas.
Aqui vai a coluna onde ela acabava com o Make Up.
"I don't understand the Make*Up at all.
I want to, really. Especially considering that they are about as of-the-moment as you can get without being too progressive. So I just had to see them on Christmas Day, and, as it turns out, so did every hipster in town. (Hey, it's a tradition for me to go out on the 25th, although most of the time it's for Chinese food and a movie.) They looked spectacular in black velvet suits made by their personal seamstress, Baby Teeth. Ian, of course, strutted his pompadoured stuff. Still, I just couldn't bring myself to buy into the whole gospel-yeh-yeh thing.
I want to believe, so I've taken to analyzing several aspects of the Make*Up and dissecting their raison d'etre. I've even created a pie-chart graph to simplify the matter, dividing up each characteristic as a percentile of what I will call the "hip factor."

Fifty percent of the hip factor is The Look. Each member of the band is constantly dressed to the nines, and Michelle's hair is always styled in a fabulous bouffant that would take me hours and hours to prepare.
The next 49 percent is Ian Svenonious himself (who, in my effort to turn everyone into food, has been dubbed Ian Spumonious). Clearly, he owns the whole scene, seemingly because the guy is always on. I've talked about this with Christopher Porter the Rock Critic and he says that there isn't a time on the clock when Ian isn't performing.
The remaining one percent of the hip factor might have something to do with the music, but I'm not sure what. The songs are pretty good, but nothing the Black Crowes couldn't do themselves (thank you, Megan!). Steve is quite the drummer and James can sure play those riffs. Michelle can play the bass all right, but her lines don't change at all. Or maybe they do. I think I was concentrating too much on her hair to notice.
My conclusion is this: Ian Svenonious is the Ronald Reagan of Rock. He surrounds himself with good people so that way he can partake in his own antics and not worry about the details. This is not to say that he's a nap-taking, old fogey who has entirely too much power. It's just that he's a smart and savvy politician.
But I'm pretty sure at least one of the members of the Make*Up thinks I'm a total dorkasaurus rex. Late New Year's Eve, at the fabulous Monroe Street throwdown, the entire band showed up, and I just had to admire Michelle Mae's fabulous coat.
(I have to admit, I have a thing for coats the way some people have a thing for shoes. Well, actually I have a thing for shoes, too, but finding that perfect coat at the Village Thrift or the Salvation Army is a dream come true. In the past month-and-a-half, I've added two Pendletons and a plush black pea coat to the collection. Some hipster gals even had the audacity to try to take the latter away from me, asking if I was actually going to buy it. Like I would even let them look at it from across the store.)
So there's Michelle, in this taupe leather and fur patchwork '70s-style number. I walk up to her (this of course, being after a few champagne toasts), and say, "What a beautiful coat." I sort of pet the coat (it felt as soft and warm as a tiny Shetland pony) and then, looking at the matching leather sash I say, "You should really belt it." Michelle then looks at me in this funny sort of way, like she's asking herself "Who the hell is this nut?" and replies, "Oh, it was a thrift store find."
Now I meant everything I said in the most complementary sense there is. But personal style is not a situation to be taken lightly, and maybe Michelle didn't belt her wrap for reasons that I'll never know.
But with all of this fashion fodder and Make*Up catastrophes, maybe I'll have a little more credibility with the post-punk set."
ela tem ou tinha uma coluna chamada ROCK STARS HATE ME no Washington City Paper, onde ela acabava com todas as bandas.
Aqui vai a coluna onde ela acabava com o Make Up.
"I don't understand the Make*Up at all.
I want to, really. Especially considering that they are about as of-the-moment as you can get without being too progressive. So I just had to see them on Christmas Day, and, as it turns out, so did every hipster in town. (Hey, it's a tradition for me to go out on the 25th, although most of the time it's for Chinese food and a movie.) They looked spectacular in black velvet suits made by their personal seamstress, Baby Teeth. Ian, of course, strutted his pompadoured stuff. Still, I just couldn't bring myself to buy into the whole gospel-yeh-yeh thing.
I want to believe, so I've taken to analyzing several aspects of the Make*Up and dissecting their raison d'etre. I've even created a pie-chart graph to simplify the matter, dividing up each characteristic as a percentile of what I will call the "hip factor."

Fifty percent of the hip factor is The Look. Each member of the band is constantly dressed to the nines, and Michelle's hair is always styled in a fabulous bouffant that would take me hours and hours to prepare.
The next 49 percent is Ian Svenonious himself (who, in my effort to turn everyone into food, has been dubbed Ian Spumonious). Clearly, he owns the whole scene, seemingly because the guy is always on. I've talked about this with Christopher Porter the Rock Critic and he says that there isn't a time on the clock when Ian isn't performing.
The remaining one percent of the hip factor might have something to do with the music, but I'm not sure what. The songs are pretty good, but nothing the Black Crowes couldn't do themselves (thank you, Megan!). Steve is quite the drummer and James can sure play those riffs. Michelle can play the bass all right, but her lines don't change at all. Or maybe they do. I think I was concentrating too much on her hair to notice.
My conclusion is this: Ian Svenonious is the Ronald Reagan of Rock. He surrounds himself with good people so that way he can partake in his own antics and not worry about the details. This is not to say that he's a nap-taking, old fogey who has entirely too much power. It's just that he's a smart and savvy politician.
But I'm pretty sure at least one of the members of the Make*Up thinks I'm a total dorkasaurus rex. Late New Year's Eve, at the fabulous Monroe Street throwdown, the entire band showed up, and I just had to admire Michelle Mae's fabulous coat.
(I have to admit, I have a thing for coats the way some people have a thing for shoes. Well, actually I have a thing for shoes, too, but finding that perfect coat at the Village Thrift or the Salvation Army is a dream come true. In the past month-and-a-half, I've added two Pendletons and a plush black pea coat to the collection. Some hipster gals even had the audacity to try to take the latter away from me, asking if I was actually going to buy it. Like I would even let them look at it from across the store.)
So there's Michelle, in this taupe leather and fur patchwork '70s-style number. I walk up to her (this of course, being after a few champagne toasts), and say, "What a beautiful coat." I sort of pet the coat (it felt as soft and warm as a tiny Shetland pony) and then, looking at the matching leather sash I say, "You should really belt it." Michelle then looks at me in this funny sort of way, like she's asking herself "Who the hell is this nut?" and replies, "Oh, it was a thrift store find."
Now I meant everything I said in the most complementary sense there is. But personal style is not a situation to be taken lightly, and maybe Michelle didn't belt her wrap for reasons that I'll never know.
But with all of this fashion fodder and Make*Up catastrophes, maybe I'll have a little more credibility with the post-punk set."
Entrevista com o Weird War, tirada da edição de Julho do Ultra E-Zine.
[INTERVIEW: WEIRD WAR]
Weird War? Afghanistan? Iraq? Not really. Here's a short round-up: Ian
Svenonious used to be in the Nation of Ulysses and the Make Up. He also made
a well-acclaimed solo appearance as the Hegel-citing mod poet David Candy
(lp on the ever-fabulous Siesta label from Spain), and recently Ian has
taken Make Up bassplayer Michelle Mae back to the stage, while inviting the
multi-talented and ever occupied Neil Michael Hagerty (formerly of Royal
Trux and long, long ago also in Pussy Galore) along in one swift sweep. It's
not a Total War but a Weird War and it's the best of two worlds (new ****
record on Drag City / Domino); (kf) asked Ian, Michelle & Neil each 5
questions and was shellshocked by their answers all through the month of
July 2002.
[1/3] 5Q2 Ian Svenonious
- U: What has David Candy been up to the last year? What has been happening
to the Make Up? Will you guys play together again?
+ IS: David Candy is actually owned and licensed as a construct of one Mike
Alway Inc. from the UK. Next time he'll be played either by Tyrone Power or
Father Yod. Make Up has disbanded, perhaps forever, upon being made
redundant by copy group CIA counter-gang pig assassins.
- U: Are you cured from your Love fixation? Did you see Arthur Lee live
during one of his recent re-appearances?
+ IS: Love is like an onion. One can peel beyond the outer layers and be
rewarded again and again. I haven't seen Arthur Lee since before his
imprisonment.
- U: Is Ian Svenonious five years ahead or five years in pursuit of these
times?
+ IS: Ian Svenonius is a classic example of the people's branch Rock N Roll
mined liberally by the music industry and re-presented in a degenerate form.
His refusal to engage in commercial collusion with the cultural arbiters,
which would result in his own degradation and the comic simplification of
his art/labour has served to render him another tragic example of the music
industry's merciless exploitation. Ian Svenonius runs ahead of the pack -
all those who rub themselves in his scent and then present it as their own.
- U: Tell us: what music should we, the audience, listen to?
+ IS: My new group Scene Creamers.
- U: Can I hear you say 'yeh'?
+ IS: The affirmation, the word 'yeh', which ran as a common strain through
Make Up, was a refution of the dark satanic pose struck by practitioner's of
Rock N Roll. Then as now, we recognized the music as a cultural weapon
utilized by the nefarious Apex predators in US industry /government, who
order our lives and tastes for us. Can we determine something ourselves,
beyond the various pre-fab nostalgia groups which litter the airwaves as
representatives of 'real, dirty Rock N Roll'? Let me hear you say 'yeh'.
[2/3] 5Q2 Michelle Mae
- U: What's a Weird War? Can you give an example?
+ MM: Weird war refers to all consequences of co-conspiration. When blood
filled trenches contain shards of mirror and disconnected smiling lips, that
is WW.
- U: Who plays the drums on the Weird War record?
+ MM: Some guy named Steve, who only was with us for a few weeks and is no
longer a part of the union.
- U: What's the thing you'd like to do first on a hazy Sunday morning?
+ MM: At our country shack, during the recording session, WW would have to
go out and pour water on the burning embers of the night before's bonfire.
- U: Please ask the question you always wanted to ask to yourself ànd answer
it.
+ MM: [Q:] Why do interviewers feel the need to ask 'why be normal'
questions of a personal nature, during a band interview? [A:] It is because
they are obsessed with the person they are interviewing and ultimately want
intimate details they can conjure up in their alone time.
- U: Can I hear you say 'yeh'?
+ MM: I don't know, but you must surely be able to hear me say 'yawn'...
[3/3] 5Q2 Neil Hagerty
- U: What does Weird War mean to busy bee Hagerty?
+ NH: It was a chance to be in a band where I didn't have to carry everybody
else.
- U: Will you guys play live?
+ NH: Yes.
- U: Anything coming from the Royal Trux front shortly?
+ NH: Royal Trux is done, finito, over, &c.
- U: On a warm breezy Thursday night Neil Hagerty likes to...?
+ NH: Wake up and get out of bed.
- U: Can I hear you say 'pussy'?
+ NH: Are you a hippie?
[INTERVIEW: WEIRD WAR]
Weird War? Afghanistan? Iraq? Not really. Here's a short round-up: Ian
Svenonious used to be in the Nation of Ulysses and the Make Up. He also made
a well-acclaimed solo appearance as the Hegel-citing mod poet David Candy
(lp on the ever-fabulous Siesta label from Spain), and recently Ian has
taken Make Up bassplayer Michelle Mae back to the stage, while inviting the
multi-talented and ever occupied Neil Michael Hagerty (formerly of Royal
Trux and long, long ago also in Pussy Galore) along in one swift sweep. It's
not a Total War but a Weird War and it's the best of two worlds (new ****
record on Drag City / Domino); (kf) asked Ian, Michelle & Neil each 5
questions and was shellshocked by their answers all through the month of
July 2002.
[1/3] 5Q2 Ian Svenonious
- U: What has David Candy been up to the last year? What has been happening
to the Make Up? Will you guys play together again?
+ IS: David Candy is actually owned and licensed as a construct of one Mike
Alway Inc. from the UK. Next time he'll be played either by Tyrone Power or
Father Yod. Make Up has disbanded, perhaps forever, upon being made
redundant by copy group CIA counter-gang pig assassins.
- U: Are you cured from your Love fixation? Did you see Arthur Lee live
during one of his recent re-appearances?
+ IS: Love is like an onion. One can peel beyond the outer layers and be
rewarded again and again. I haven't seen Arthur Lee since before his
imprisonment.
- U: Is Ian Svenonious five years ahead or five years in pursuit of these
times?
+ IS: Ian Svenonius is a classic example of the people's branch Rock N Roll
mined liberally by the music industry and re-presented in a degenerate form.
His refusal to engage in commercial collusion with the cultural arbiters,
which would result in his own degradation and the comic simplification of
his art/labour has served to render him another tragic example of the music
industry's merciless exploitation. Ian Svenonius runs ahead of the pack -
all those who rub themselves in his scent and then present it as their own.
- U: Tell us: what music should we, the audience, listen to?
+ IS: My new group Scene Creamers.
- U: Can I hear you say 'yeh'?
+ IS: The affirmation, the word 'yeh', which ran as a common strain through
Make Up, was a refution of the dark satanic pose struck by practitioner's of
Rock N Roll. Then as now, we recognized the music as a cultural weapon
utilized by the nefarious Apex predators in US industry /government, who
order our lives and tastes for us. Can we determine something ourselves,
beyond the various pre-fab nostalgia groups which litter the airwaves as
representatives of 'real, dirty Rock N Roll'? Let me hear you say 'yeh'.
[2/3] 5Q2 Michelle Mae
- U: What's a Weird War? Can you give an example?
+ MM: Weird war refers to all consequences of co-conspiration. When blood
filled trenches contain shards of mirror and disconnected smiling lips, that
is WW.
- U: Who plays the drums on the Weird War record?
+ MM: Some guy named Steve, who only was with us for a few weeks and is no
longer a part of the union.
- U: What's the thing you'd like to do first on a hazy Sunday morning?
+ MM: At our country shack, during the recording session, WW would have to
go out and pour water on the burning embers of the night before's bonfire.
- U: Please ask the question you always wanted to ask to yourself ànd answer
it.
+ MM: [Q:] Why do interviewers feel the need to ask 'why be normal'
questions of a personal nature, during a band interview? [A:] It is because
they are obsessed with the person they are interviewing and ultimately want
intimate details they can conjure up in their alone time.
- U: Can I hear you say 'yeh'?
+ MM: I don't know, but you must surely be able to hear me say 'yawn'...
[3/3] 5Q2 Neil Hagerty
- U: What does Weird War mean to busy bee Hagerty?
+ NH: It was a chance to be in a band where I didn't have to carry everybody
else.
- U: Will you guys play live?
+ NH: Yes.
- U: Anything coming from the Royal Trux front shortly?
+ NH: Royal Trux is done, finito, over, &c.
- U: On a warm breezy Thursday night Neil Hagerty likes to...?
+ NH: Wake up and get out of bed.
- U: Can I hear you say 'pussy'?
+ NH: Are you a hippie?
segunda-feira, outubro 21, 2002
Passei 24 horas do fim de semana dentro de um ôns. Uma coisa retirante, produto do êxodo. Mas valeu muito a pena.
A Jeanne foi muito pró. O Zimmer também. Brother. Obrigadíssimo para vocês todos. O lugar onde foi o show é MUITO foda. UNDERGROUND ROCK BAR. De frente pra Lagoa, som bom, bebida barata. A única coisa foda foi o sol raiando às CINCO DA MANHÃ. Puta palhaçada. Se fosse horário de verão o sol estaria nascendo às quatro da manhã. Meda, muita meda.
CUBA DRINKER AND THE HI FIS. Fiquei de cara. Muito de cara. O Lima numa guitarra, o Dógenes no baixo, o Cuba Drinker Alright Najuí na outra guitarra e voz e o baterista eu esqueci o nome, ele toca guitarra no Enzime também. Eu odeio fazer isso, mas pra ficar mais fácil de explicar, imagine o Girl Trouble fazendo uma jam com o Cramps mais o Calvin Johnson AFINADO no vocal. Foda. Temos que trazê-los pra tocar aqui em sp.
AMBERVISIONS. Fiquei de cara também. Os caras tem um teremim. E a batera mulher toca pra caralho. Puta coisa preconceituosa ficar espantado ao ver uma mina mandando bem nas baquetas. A Didi que toca no Ultrasom tb manda MUITO bem. Então vamos nos ater à decoração do palco. Caveiras. Muitas caveiras. Teia de aranha fake. E o som? FODA. Não deixa nada a dever pros Bomboras. Eles tem que tocar aqui em SP tb.
O show do TBO foi bom, mas estranho. O Marquinho tomou cinco doses de whisky. Cinco. Eu nunca tinha visto isso. Ele não bebia há três anos. Ficou transtornado. Eu tb fiquei, mas estive tão preocupado com a Marca que acabei ficando careta. Uma hora minha tacarra #2 morreu, lá pelo fim do show. A tacarra #1 jáestava sem três cordas.Não sei o que houve, mas fiquei com raiva e atirei-a no chão. Acho que ela quebrou. Chuif. Daí eu fiquei dançando e cantando. Isso pq eu já estava sem voz também. Quando eu olhei em volta, eu tinha virado tipo três skois de 600 ml.
O show acabou quatro e meia da manhã. Às cinco o sol raiou. Às sete entramos no ônibus, sem tomar banho, sem comer, todos suados e bêbados.
Às oito da noite chegamos em SP.
Ric roc ruc.
A Jeanne foi muito pró. O Zimmer também. Brother. Obrigadíssimo para vocês todos. O lugar onde foi o show é MUITO foda. UNDERGROUND ROCK BAR. De frente pra Lagoa, som bom, bebida barata. A única coisa foda foi o sol raiando às CINCO DA MANHÃ. Puta palhaçada. Se fosse horário de verão o sol estaria nascendo às quatro da manhã. Meda, muita meda.
CUBA DRINKER AND THE HI FIS. Fiquei de cara. Muito de cara. O Lima numa guitarra, o Dógenes no baixo, o Cuba Drinker Alright Najuí na outra guitarra e voz e o baterista eu esqueci o nome, ele toca guitarra no Enzime também. Eu odeio fazer isso, mas pra ficar mais fácil de explicar, imagine o Girl Trouble fazendo uma jam com o Cramps mais o Calvin Johnson AFINADO no vocal. Foda. Temos que trazê-los pra tocar aqui em sp.
AMBERVISIONS. Fiquei de cara também. Os caras tem um teremim. E a batera mulher toca pra caralho. Puta coisa preconceituosa ficar espantado ao ver uma mina mandando bem nas baquetas. A Didi que toca no Ultrasom tb manda MUITO bem. Então vamos nos ater à decoração do palco. Caveiras. Muitas caveiras. Teia de aranha fake. E o som? FODA. Não deixa nada a dever pros Bomboras. Eles tem que tocar aqui em SP tb.
O show do TBO foi bom, mas estranho. O Marquinho tomou cinco doses de whisky. Cinco. Eu nunca tinha visto isso. Ele não bebia há três anos. Ficou transtornado. Eu tb fiquei, mas estive tão preocupado com a Marca que acabei ficando careta. Uma hora minha tacarra #2 morreu, lá pelo fim do show. A tacarra #1 jáestava sem três cordas.Não sei o que houve, mas fiquei com raiva e atirei-a no chão. Acho que ela quebrou. Chuif. Daí eu fiquei dançando e cantando. Isso pq eu já estava sem voz também. Quando eu olhei em volta, eu tinha virado tipo três skois de 600 ml.
O show acabou quatro e meia da manhã. Às cinco o sol raiou. Às sete entramos no ônibus, sem tomar banho, sem comer, todos suados e bêbados.
Às oito da noite chegamos em SP.
Ric roc ruc.
sábado, outubro 19, 2002
sexta-feira, outubro 18, 2002
Enquanto isso em Florianópolis:
.::19/10 - sábado::.
Cuba Drinker and the Hi-Fi's
Os Ambervisions
Thee Butchers' Orchestra (SP)
lançamento do álbum In Glorious Rock'n'Roll, Thee Butchers' Orchestra
...::: às 22:00 no Underground Rock Bar - Av. das Rendeiras/ Lagoa da Conceição :::...
5 pilas - os 100 primeiros
7 pilas - os atrasadinhos
..................................................................................
Chegue Cedo - uma parceria Migué Records e Gabinete Produções
048 - 234 0936/9902 3430
Cuba Drinker and the Hi-Fi's
Os Ambervisions
Thee Butchers' Orchestra (SP)
lançamento do álbum In Glorious Rock'n'Roll, Thee Butchers' Orchestra
...::: às 22:00 no Underground Rock Bar - Av. das Rendeiras/ Lagoa da Conceição :::...
5 pilas - os 100 primeiros
7 pilas - os atrasadinhos
..................................................................................
Chegue Cedo - uma parceria Migué Records e Gabinete Produções
048 - 234 0936/9902 3430
quinta-feira, outubro 17, 2002
I´ve got this bad feeling
sooner or later
they´ll find out what you´ve done
Tell me one thing
can you run?
you better start considering to run
as fast as you can
and never come back.
You know I´d give you shelter
if I had any to give
I´d wrap my coat around you
if I just had one right here
I´d keep you warm but now the winter´s gone
I guess that you don´t need me no more
so let me open up the door
Maybe we could meet
some other time
some other year
some other life
when I´ll be bolder
and I´ll be stronger
and I won´t mind your silly games
and I will dig that
fascinating self destructive way that you behave.
Yesterday I read about you in in the newspaper
there was a picture, you were smiling
some guy said your smile was so deliciously naive
he´s gonna take you abroad, he said you´re gonna be famous
he said he´s never seen such strong magnetism
and I don´t doubt him, baby, i remember
once you put your spell on me
Tell me one thing
can you run?
you better start considering to run
as fast as you can
terça-feira, outubro 15, 2002
segunda-feira, outubro 14, 2002
Enquete do dia:
o que é um Palominete?
a. um Bertolinista enrustido
b. um Dudulista de direita
c. um estilista do Second Floor da Ellus com mil idéias na cabeça
d. um artista plástico multimídia com uma dv emprestada na mão e um imac com final cut craqueado do Stand Center da Paulista na casa do amigo
e. meu cu
o que é um Palominete?
a. um Bertolinista enrustido
b. um Dudulista de direita
c. um estilista do Second Floor da Ellus com mil idéias na cabeça
d. um artista plástico multimídia com uma dv emprestada na mão e um imac com final cut craqueado do Stand Center da Paulista na casa do amigo
e. meu cu
Agora, diga lá.
Já tá sabendo do bafom da revista Question?
Eu proponho um bolão pra adivinhar quantos processos e pragas a Erika e o Felipe Venâncio vão lançar pra cima deles.
Pra ter noção da doença, imagine a seguinte frase estampada em letras garrafais vermelhas no topo da página:
"A UNIÃO COM A JORNALISTA NIGHTGOER MUDOU A VIDA DO DJ FELIPE VENÂNCIO DA ÁGUA PARA O VINHO"
Daí o texto esmiúça a "rede de influências" do império Palomino e seus Palominetes. Diz o texto que a Erika usa a Folha de SP para conceder prêmios aos seus amigos, troca favores com os estilistas para que eles contratem o Felipe para fazer a trilha dos desfiles e que ela, o Cacá Ribeiro e o Felipe Venâncio se referem a si como "A MÁFIA".
Mas o que eu mais gostei mesmo foi o final canalha, que termina apelando para o fato da Folha de SP ser um jornal RÍGIDO quanto às trocas de favores e à IMPARCIALIDADE.
Ah, vá. Apesar de quase tudo o que está escrito ali ser verdade, não dá pra levar a sério uma revista que faz esse tipo de jornalismo pobre, marrom, difamatório, mal escrito.
Quer fuder com a Erika, porque não faz um dossiê e manda direto pro Frias? Como se ele não soubesse de tudo isso que rola. É, acho que ele é burro mesmo.
E bem no meio da revista tem uma bobagem que chocha os "bloogs" sem conteúdo que decepam as amigas, Baiana Feliz e Gotas de Luxo. Eu vou fazer um novo blog, Gotas de KY, de Baiana Feliz.
Já tá sabendo do bafom da revista Question?
Eu proponho um bolão pra adivinhar quantos processos e pragas a Erika e o Felipe Venâncio vão lançar pra cima deles.
Pra ter noção da doença, imagine a seguinte frase estampada em letras garrafais vermelhas no topo da página:
"A UNIÃO COM A JORNALISTA NIGHTGOER MUDOU A VIDA DO DJ FELIPE VENÂNCIO DA ÁGUA PARA O VINHO"
Daí o texto esmiúça a "rede de influências" do império Palomino e seus Palominetes. Diz o texto que a Erika usa a Folha de SP para conceder prêmios aos seus amigos, troca favores com os estilistas para que eles contratem o Felipe para fazer a trilha dos desfiles e que ela, o Cacá Ribeiro e o Felipe Venâncio se referem a si como "A MÁFIA".
Mas o que eu mais gostei mesmo foi o final canalha, que termina apelando para o fato da Folha de SP ser um jornal RÍGIDO quanto às trocas de favores e à IMPARCIALIDADE.
Ah, vá. Apesar de quase tudo o que está escrito ali ser verdade, não dá pra levar a sério uma revista que faz esse tipo de jornalismo pobre, marrom, difamatório, mal escrito.
Quer fuder com a Erika, porque não faz um dossiê e manda direto pro Frias? Como se ele não soubesse de tudo isso que rola. É, acho que ele é burro mesmo.
E bem no meio da revista tem uma bobagem que chocha os "bloogs" sem conteúdo que decepam as amigas, Baiana Feliz e Gotas de Luxo. Eu vou fazer um novo blog, Gotas de KY, de Baiana Feliz.
sexta-feira, outubro 11, 2002
quinta-feira, outubro 10, 2002
Nos dias 02 e 03 de novembro, a partir das 15hs, acontecerá em São
Paulo-SP o STAR GUITAR FESTIVAL. Com a proposta de promover bons shows e
divulgar a cena independente de rock alternativo, o festival acontecerá na
casa noturna Tramp Club (Pinheiros) e contará com 14 bandas no total, sendo
que, com apenas uma exceção, todas elas residem em São Paulo-SP. São elas:
* SÁBADO – 02/11 *
Evil Sounds Drink [16hs]
Ótima banda de rock eletrônico, o Evil Sounds Drink
carrega influências de Atari Teenage Riot, Aphex
Twin e Nine Inch Nails. Uma explosão sonora!
Biônica [17hs]
O Biônica vêm se destacando na cena independente de
SP com seus shows punk-rock energéticos e dançantes.
Lançaram há pouco um ótimo cd demo com onze faixas.
Transistors [18hs]
Com influências dos anos 60, o Transistors faz um som
punk-rock-garageiro de muita qualidade e competência.
Devem lançar em breve o primeiro disco “Intransfusion”.
The Concept [19hs]
Com muitos anos na estrada, o The Concept tem uma
sonoridade poderosa semelhante à bandas da era
‘shoegazer’, principalmente nos shows. Imperdível!
Pullovers [20hs]
O quarteto de guitar-rock Pullovers lança no festival
seu segundo álbum “Riding Lessons”, cheio de
energia e influências de Pavement, Vaselines e Pixies.
Hurtmold [21hs]
Com muita criatividade, o Hurtmold toca uma explosão
rocker improvisada, experimental e basicamente
instrumental. Ao vivo a intensidade é muito maior.
Pelvs (RJ) [22hs]
Com três álbuns nas costas, a Pelvs é uma das
guitar-bands mais importante na cena indie do Brasil.
A banda fecha o sábado com seu ótimo indie-rock.
* DOMINGO – 03/11*
Monokini [16hs]
Com referências de bossa-nova, jovem guarda e
indie-pop, o Monokini abre o domingo tocando
músicas do seu recém lançado cd “Mondo Topless”.
Post [17hs]
Ótima banda pop-rock que faz músicas na linha do
Travis e Teenage Fanclub, o Post deve lançar seu
primeiro álbum pelo selo Volume 1 ainda esse ano.
Starfish [18hs]
O som do Starfish é o que chamamos de pop-britânico
e nos remete à Supergrass, Beatles, Rolling Stones e
Doves. Acabaram de lançar um maravilhoso cd demo.
Momento 68 [19hs]
Com letras em português, o Momento 68 é bastante
influenciado pela era ‘mod’ e pela psicodelia dos anos
60. Lançaram há pouco tempo o disco “Tecnologia”.
Objeto Amarelo [20hs]
Esse é certamente um dos melhores shows de rock
que se tem por aí. Rock torto, imprevisível e pesado.
Lançaram recentemente o álbum “Panzer Tunel”.
Forgotten Boys [21hs]
O trio Forgotten Boys deve lançar em breve um novo
álbum chamado “Gimme More”. O som é hard-rock
com influências de New York Dolls e Johnny Thunders.
Thee Butchers’ Orchestra [22hs]
Tocando puro e simples rock’n’roll e com dois álbuns
na carreira, o Butchers’ é uma das mais legais e
importantes bandas da cena independente no Brasil.
O primeiro show começará às 16hs. Serão 40min de show para cada banda. O
festival promete sacudir a efervescente cena de rock alternativo da cidade
de São Paulo, uma cidade carente de festivais desse gênero, ainda mais esse
ano, que o Free Jazz Festival foi cancelado, assim como diversos outros
shows internacionais. Como a crise econômica dificulta shows de bandas
internacionais, nada melhor que investir nas bandas daqui, pois elas não
cobram em dólar.
Preço do ingresso: R$ 10,00 ANTECIPADO (R$ 13,00 no dia do evento)
Haverá 10 pontos de vendas de ingressos antecipados, em várias regiões de SP
(a partir do dia 11/10). Veja os locais:
Bizarre Music
Rua 24 de Maio, 116 - Lj 13 - rua alta
Centro - Fone: 3331 7933
Disconcert Record Shop
Rua Wanderley, 398 - Perdizes
Fone: 3871 2544 ou 3873 6071
Indie Records
Rua Inácio Pereira da Rocha, 622
Pinheiros - Fone: 3816 1220
Jardim Elétrico CDs & LPs
Rua Augusta, 2212 - Loja 10
Jardins - Fone: 3068 9117
Mario Hag Store
Rua Augusta, 2690 - Loja 21
Galeria Ouro Fino
Jardins - Fone: 3088 8983
Nuvem Nove
Rua Clodomiro Amazonas, 128
Itaim Bibi - Fone: 3078 7051
Playstereo
Rua 24 de Maio, 62 - 3ºandar - Lj 468
Centro - Fone: 3331 5412
Plastic Fantastic
(quinta, sexta e sábado, após 23hs)
Rua Mourato Coelho, 575 - Pinheiros
Fone: 9235 4231
Velvet CDs
Rua 24 de Maio, 116 - Lj 26 - rua alta
Centro - Fone: 221 8947
Zeitgeist Music
Rua 24 de Maio, 62 -2º and. Lj 349/351
Centro - Fone: 222 8173
O Tramp Club está localizado na Rua Padre Garcia Velho, 63 – Pinheiros
(próx. À Fnac) – SP
Apoio: Revista Dynamite, Festival Upload, Volume 1, Indie Records, Velvet
CDs, Plastic Fantastic, Esquizofrenia E-Zine
Sabe o que me deixa mais irritado no trabalho?
Ficar a manhã inteira sem fazer nada porque aqui ninguém gosta muito de chegar no horário e ter que não almoçar porque a uma da tarde começam as gravações.
Hoje tem coisa marcada da uma as cinco da tarde.
QUE HORAS EU VOU ALMOÇAR? Bando de filho da puta.
Maio está chegando, quero ver a cara deles.
Ficar a manhã inteira sem fazer nada porque aqui ninguém gosta muito de chegar no horário e ter que não almoçar porque a uma da tarde começam as gravações.
Hoje tem coisa marcada da uma as cinco da tarde.
QUE HORAS EU VOU ALMOÇAR? Bando de filho da puta.
Maio está chegando, quero ver a cara deles.
quarta-feira, outubro 09, 2002
terça-feira, outubro 08, 2002
quarta-feira, outubro 02, 2002
sexta-feira, setembro 27, 2002
Resenha do Giba Custódio tirada do ESQUIZOFRENIA a respeito do show do Motosierra e do Forgotten Boys na Funhouse.
"Funhouse | 22/09/02
Motosierra foi engraçado. Eu logo que entrei na Funhouse vi uns figuras diferentes que logo imaginei serem da banda. Pareciam inofensivos. Assim que subiram no palco, todos se transformaram. De pessoas aparentemente pacatas para seres completamente entregues ao rock`n`roll. O vocalista em especial é um figura. Muito parecido com um Iggy Pop bem mais novo, ele aproveita a similaridade para imitar as poses de Iggy, como enfiar o microfone na boca (depois de botar a língua pra fora e lamber uma boa parte do cabo, que antes estava no chão) e depois botar o mesmo dentro da calça, arrebitar a bunda pra trás e estufar o peito, fazer sinal de "vai se foder" com as mãos o tempo todo, pular em cima dos companheiros de banda, fazer caretas demoníacas, rodar o microfone pelo cabo e coisas do tipo. Muito divertido, eu fiquei rindo boa partedo show. Sonoramente a banda acelera o som dos Stooges de 60 km/h para 120 km/h, deixando-o parecido com bandas hardcore sujo como Dwarves ou o punk feio e malvado dos Circle Jerks. O adesivo dos Sex Pistols na guitarra e outro dos Blind Pigs no case também são boas referências. No geral as músicas são ultra-rápidas e curtinhas, muitas com bateria bate-estaca, um verdadeiro ataque sonoro, principalmente devido ao baixista, que palhetava as corda do baixo mais rápido que guitarrista de heavy metal solando.
O vocal estava completamente inaudível, apesar de que o vocalista gritava tanto que até dava pra ter uma noção da (anti) melodia, mas que não chegou a ser suficiente para saber em que língua o cara estava cantando. O melhor momento do show foi quando o Flávio, baterista dos Forgotten Boys, despejou uma garrafa de cerveja em cima do vocalista, que estava deitado no palco tomando o banho com o maior prazer. Iggy Pop com certeza ficaria orgulhoso. O Motosierra é de Montevideo, Uruguai. Fui assistir ao show sem nunca ter ouvido os caras e adorei. Se tivesse algum compacto sete polegadas sendo vendido no local eu até compraria.
Por falar em Iggy Pop, outras coincidências da noite que lembraram o figura: Fun House é uma homenagem ao segundo álbum de mesmo nome dos Stooges. E Forgotten Boys tirou seu nome da letra da clássica "Search and Destroy", presente no terceiro álbum dos mesmos Stooges, o não menos clássico "Raw Power".
Mas vamos falar dos Forgotten Boys. Eu nunca tinha visto a banda ao vivo. Apesar de sempre estar cruzando (uepa! Sem gracinhas!) com os integrantes nas baladas, nunca deu certo de pegar um show deles, sei lá porquê. Mas morria de vontade. Todos meus amigos já tinham visto e falado muito bem sobre a banda. Inclusive eu já tentei ver um show deles, mas acabou não dando certo (pelo menos rendeu uma boa história). Assim que a banda soltou seus primeiros acordes, tomei consciência da MERDA que cometi por ter perdido os trocentos shows dos caras pela cidade e fiquei tentando lembrar o porquê. Por que, caralho? Será que foi a nefasta influência glam? Só pode ser. Eu tenho uma birra enorme com esses troços glam, talvez por ter pego um trauma FEDERAL depois de ver uma fita de vídeo com Gary Glitter, Mott the Hoople, Sweet e afins. Ou seria a sempre citada referência hard rock? Porque taí outro trauma de adolescência, quando eu era forçado a passar as tardes chuvosas assistindo a clips do Poison e Skid Row na MTV porque já tava enjoado da fita com alguns Lado B gravados. Ninguém merece.
Ao ver os Forgotten Boys em cima do palco, comecei a pensar sobre o assunto. De glam e hard rock a banda tem uma leve influência somente no visual. Sonoramente ela carrega muito mais bagagem punk rock do que qualquer outra coisa. Mas sem a limitação dos três acordes. Os caras sabem tocar. Principalmente o baterista, que tem uma pegada hiper forte, que deixa o som com a agressividade certa para o guitarrista e baxista cuidarem da melodia. Sim, eles são bem melódicos até (será essa a influência do hard rock?). Quando digo punk rock, nem ouse lembrar de nomes tipo Green Day. O buraco é mais embaixo. Manja Johnny Thunders and the Heartbreakers, Dead Boys e Generation X? E proto-punk como os já citados Stooges, MC5 e - por que não, pra fechar o ciclo Johnny Thunders - New York Dolls (isso sim é glam audível)? Então. E sem contar que eu senti um certo groove no ar. Tipo, às vezes eu me pegava dançando e tal. Deu pra sacar que estou confuso?
Nem glam, nem hard rock, nem punk. Resumidamente o show foi ótimo. Rock'n'roll. Mesmo com o vocal inaudível - eterno problema das casas paulistas, já nem ligo mais.
Primeira vez que falo de um show no Fun House no Esquizofrenia. Provavelmente vou falar mais vezes (mas já adianto que é lá que se encontram os melhores banheiros da cidade). O local já nos presenteou com diversas bandas legais e promete muito mais. Eu mesmo já vi lá o Surfin' Bastards - surf rock barulhento afogado em influências garage 60's - e Concept - noisepop EXTREMISTA e psicodélico.
Gostei de ambos. O Magic Crayon toca lá na próxima sexta (27/09). Estarei lá, dessa vez em cima do palco, tocando baixo. Da hora.
Gilberto Custódio Jr"
Morosierra é mais legal que Turbonegro. O Iggy Pobre é o máximo, todos eles são uns fofos e eu digo isso mesmo depois de passar mais de trinta horas apertado com eles numa van.
Forgotten Boys é minha banda predileta. O Flávio é o melhor baterista que eu já vi na vida. O Ugly tem a guitarra que eu queria ter e toca como eu gostaria de tocar. O Fralda tá substituindo o Chuck muitíssimo bem (tarefa NNAADDAA fácil). Forgotten Boys, EU PAGO UM PAU.
Funhouse é O CLUBE.
E eu morri de arrependimento de não ter ido nesse show.
"Funhouse | 22/09/02
Motosierra foi engraçado. Eu logo que entrei na Funhouse vi uns figuras diferentes que logo imaginei serem da banda. Pareciam inofensivos. Assim que subiram no palco, todos se transformaram. De pessoas aparentemente pacatas para seres completamente entregues ao rock`n`roll. O vocalista em especial é um figura. Muito parecido com um Iggy Pop bem mais novo, ele aproveita a similaridade para imitar as poses de Iggy, como enfiar o microfone na boca (depois de botar a língua pra fora e lamber uma boa parte do cabo, que antes estava no chão) e depois botar o mesmo dentro da calça, arrebitar a bunda pra trás e estufar o peito, fazer sinal de "vai se foder" com as mãos o tempo todo, pular em cima dos companheiros de banda, fazer caretas demoníacas, rodar o microfone pelo cabo e coisas do tipo. Muito divertido, eu fiquei rindo boa partedo show. Sonoramente a banda acelera o som dos Stooges de 60 km/h para 120 km/h, deixando-o parecido com bandas hardcore sujo como Dwarves ou o punk feio e malvado dos Circle Jerks. O adesivo dos Sex Pistols na guitarra e outro dos Blind Pigs no case também são boas referências. No geral as músicas são ultra-rápidas e curtinhas, muitas com bateria bate-estaca, um verdadeiro ataque sonoro, principalmente devido ao baixista, que palhetava as corda do baixo mais rápido que guitarrista de heavy metal solando.
O vocal estava completamente inaudível, apesar de que o vocalista gritava tanto que até dava pra ter uma noção da (anti) melodia, mas que não chegou a ser suficiente para saber em que língua o cara estava cantando. O melhor momento do show foi quando o Flávio, baterista dos Forgotten Boys, despejou uma garrafa de cerveja em cima do vocalista, que estava deitado no palco tomando o banho com o maior prazer. Iggy Pop com certeza ficaria orgulhoso. O Motosierra é de Montevideo, Uruguai. Fui assistir ao show sem nunca ter ouvido os caras e adorei. Se tivesse algum compacto sete polegadas sendo vendido no local eu até compraria.
Por falar em Iggy Pop, outras coincidências da noite que lembraram o figura: Fun House é uma homenagem ao segundo álbum de mesmo nome dos Stooges. E Forgotten Boys tirou seu nome da letra da clássica "Search and Destroy", presente no terceiro álbum dos mesmos Stooges, o não menos clássico "Raw Power".
Mas vamos falar dos Forgotten Boys. Eu nunca tinha visto a banda ao vivo. Apesar de sempre estar cruzando (uepa! Sem gracinhas!) com os integrantes nas baladas, nunca deu certo de pegar um show deles, sei lá porquê. Mas morria de vontade. Todos meus amigos já tinham visto e falado muito bem sobre a banda. Inclusive eu já tentei ver um show deles, mas acabou não dando certo (pelo menos rendeu uma boa história). Assim que a banda soltou seus primeiros acordes, tomei consciência da MERDA que cometi por ter perdido os trocentos shows dos caras pela cidade e fiquei tentando lembrar o porquê. Por que, caralho? Será que foi a nefasta influência glam? Só pode ser. Eu tenho uma birra enorme com esses troços glam, talvez por ter pego um trauma FEDERAL depois de ver uma fita de vídeo com Gary Glitter, Mott the Hoople, Sweet e afins. Ou seria a sempre citada referência hard rock? Porque taí outro trauma de adolescência, quando eu era forçado a passar as tardes chuvosas assistindo a clips do Poison e Skid Row na MTV porque já tava enjoado da fita com alguns Lado B gravados. Ninguém merece.
Ao ver os Forgotten Boys em cima do palco, comecei a pensar sobre o assunto. De glam e hard rock a banda tem uma leve influência somente no visual. Sonoramente ela carrega muito mais bagagem punk rock do que qualquer outra coisa. Mas sem a limitação dos três acordes. Os caras sabem tocar. Principalmente o baterista, que tem uma pegada hiper forte, que deixa o som com a agressividade certa para o guitarrista e baxista cuidarem da melodia. Sim, eles são bem melódicos até (será essa a influência do hard rock?). Quando digo punk rock, nem ouse lembrar de nomes tipo Green Day. O buraco é mais embaixo. Manja Johnny Thunders and the Heartbreakers, Dead Boys e Generation X? E proto-punk como os já citados Stooges, MC5 e - por que não, pra fechar o ciclo Johnny Thunders - New York Dolls (isso sim é glam audível)? Então. E sem contar que eu senti um certo groove no ar. Tipo, às vezes eu me pegava dançando e tal. Deu pra sacar que estou confuso?
Nem glam, nem hard rock, nem punk. Resumidamente o show foi ótimo. Rock'n'roll. Mesmo com o vocal inaudível - eterno problema das casas paulistas, já nem ligo mais.
Primeira vez que falo de um show no Fun House no Esquizofrenia. Provavelmente vou falar mais vezes (mas já adianto que é lá que se encontram os melhores banheiros da cidade). O local já nos presenteou com diversas bandas legais e promete muito mais. Eu mesmo já vi lá o Surfin' Bastards - surf rock barulhento afogado em influências garage 60's - e Concept - noisepop EXTREMISTA e psicodélico.
Gostei de ambos. O Magic Crayon toca lá na próxima sexta (27/09). Estarei lá, dessa vez em cima do palco, tocando baixo. Da hora.
Gilberto Custódio Jr"
Morosierra é mais legal que Turbonegro. O Iggy Pobre é o máximo, todos eles são uns fofos e eu digo isso mesmo depois de passar mais de trinta horas apertado com eles numa van.
Forgotten Boys é minha banda predileta. O Flávio é o melhor baterista que eu já vi na vida. O Ugly tem a guitarra que eu queria ter e toca como eu gostaria de tocar. O Fralda tá substituindo o Chuck muitíssimo bem (tarefa NNAADDAA fácil). Forgotten Boys, EU PAGO UM PAU.
Funhouse é O CLUBE.
E eu morri de arrependimento de não ter ido nesse show.
quinta-feira, setembro 26, 2002
aaaarghrghrghrgrhgrhgrhrghrgrhgrhgrhrgr.
Sou jeca pra caralho.
http://www.estrus.com/trash/upcoming.html
Sou jeca pra caralho.
http://www.estrus.com/trash/upcoming.html
Voltei de férias.
A mini turnê com o Motosierra foi FODA. MOTOSIERRA. Perdeu? Azar o seu.
Agora, com os olhos cheios de lágrima:
THEE BUTCHERS ORCHESTRA "In Glorious Rock and Roll" 7” EP ES7165
Batten down those neck bolts and get yerself’s ready for some psycho sound surgery supreme from Brazil’s numero uno trash/skronk A-Team, THEE BUTCHERS ORCHESTRA and their 3-song Estrus Records debut, the “In Glorious Rock and Roll” 7” EP. These three brothers butchers have a trio of stripped down full-length releases in their homeland, including one produced by Dan Kroha (ex-Gories, current Demolition Doll Rods), and push their “Goreatic” caveman stomp thru a piss stained electrified chain link fence, mixing liberally with aggressive old skool punk/blues manna and churn out lo-fi latin jungle bop with two trashed out guitars and raw drums providing all the shake your hips are ever gonna need. So, lock up yer knives and run for your lives ‘cause THEE BUTCHERS ORCHESTRA are here...In Glorious Rock and Roll” now, baby! SLEEVE DESIGN BY ART CHANTRY...LIMITED EDITON OF 700 COPIES ON COLOR WAX.
Ou iés, beibe, ou iés.
A mini turnê com o Motosierra foi FODA. MOTOSIERRA. Perdeu? Azar o seu.
Agora, com os olhos cheios de lágrima:

THEE BUTCHERS ORCHESTRA "In Glorious Rock and Roll" 7” EP ES7165
Batten down those neck bolts and get yerself’s ready for some psycho sound surgery supreme from Brazil’s numero uno trash/skronk A-Team, THEE BUTCHERS ORCHESTRA and their 3-song Estrus Records debut, the “In Glorious Rock and Roll” 7” EP. These three brothers butchers have a trio of stripped down full-length releases in their homeland, including one produced by Dan Kroha (ex-Gories, current Demolition Doll Rods), and push their “Goreatic” caveman stomp thru a piss stained electrified chain link fence, mixing liberally with aggressive old skool punk/blues manna and churn out lo-fi latin jungle bop with two trashed out guitars and raw drums providing all the shake your hips are ever gonna need. So, lock up yer knives and run for your lives ‘cause THEE BUTCHERS ORCHESTRA are here...In Glorious Rock and Roll” now, baby! SLEEVE DESIGN BY ART CHANTRY...LIMITED EDITON OF 700 COPIES ON COLOR WAX.
Ou iés, beibe, ou iés.
segunda-feira, setembro 09, 2002
O Gunther vai discotecar quinta agora lá no Rabo de Saia, SkirtButt, Plastic and Bubbles, Fantastic Plasmatic, Effervescing Ellephant, Mambo Jambo, Ubberalles Umbrella, MeuCuMinhasTeta.
Vai ser na festa TheButt, do Bispo e do Mick.
E vai ter show do Monokini, lançando CD pela Bizarre.
Os flyers do Gunther são muito bons.

Vai ser na festa TheButt, do Bispo e do Mick.
E vai ter show do Monokini, lançando CD pela Bizarre.
Os flyers do Gunther são muito bons.

domingo, setembro 08, 2002
Fim de semana foda. FODA.
Sexta fui na gravação do disco novo do Forgotten Boys. Depois fui com a Clarah e a Ilnana no Funhouse, o lugar mais A FUDER de SP.
Sábado tocamos lá e foi A destruição final, tiramos o ranço da merda de show que fizemos no Hangar semana passada.
Hoje gravei cinco músicas com o Ultrasom no estúdio do Clayton e ficou FODA.
Foda.
E quarta feira eu SAIO DE FÉRIAS. Duas semanas.
PQP.
Sexta fui na gravação do disco novo do Forgotten Boys. Depois fui com a Clarah e a Ilnana no Funhouse, o lugar mais A FUDER de SP.
Sábado tocamos lá e foi A destruição final, tiramos o ranço da merda de show que fizemos no Hangar semana passada.
Hoje gravei cinco músicas com o Ultrasom no estúdio do Clayton e ficou FODA.
Foda.
E quarta feira eu SAIO DE FÉRIAS. Duas semanas.
PQP.
quarta-feira, setembro 04, 2002
ODETE - Eu quero saber aonde está o seu marido?
HELENINHA - Cê tá vendo ele aqui? Onde é que ele tá? Irmão, uuuruuuu...
ODETE - Helena, você vai se levantar, vai tomar uma ducha bem fria e vai parar de beber e descer para conversar comigo lá embaixo, nós temos que conversar na sala como duas adultas.
HELENINHA - Larga!
ODETE - Você vai tomar uma ducha fria agora mesmo!
HELENINHA - Imagina tomar um banho ducha fria, mas nem morta, cê tá louca que eu vou tomar uma ducha fria. Talvez quem saiba eu tome um banho de banheira quente, mas bem quente.
segunda-feira, setembro 02, 2002
"And if my thought-dreams could be seen
They'd probably put my head in a guillotine
But it's alright, Ma, it's life, and life only."
It´s alright, Ma, (I´m only bleeding).
Só um pedaço. Vai atrás do disco.

They'd probably put my head in a guillotine
But it's alright, Ma, it's life, and life only."
It´s alright, Ma, (I´m only bleeding).
Só um pedaço. Vai atrás do disco.

quinta-feira, agosto 29, 2002
quarta-feira, agosto 28, 2002
"When we were trash
Welcome back, it´s been so long, i almost got used to live without you. It´s not fair, i ain´t prepared, you should have called to let me know now see what a mess my life is... i can´t stop thinking of when we were trash... long ago... no matter how bad things were we didn´t care, at least we were there, we called it home, we kept it clean, we shot chemestry together. And you know what? It felt so safe... it felt so safe.
You always told me to swallow my pride, you always told me you´d do me no harm, and i was a fool to believe in you, i´d do anything please you when we were trash. We were trash."
Por que eu não paro de sonhar com isso?
Welcome back, it´s been so long, i almost got used to live without you. It´s not fair, i ain´t prepared, you should have called to let me know now see what a mess my life is... i can´t stop thinking of when we were trash... long ago... no matter how bad things were we didn´t care, at least we were there, we called it home, we kept it clean, we shot chemestry together. And you know what? It felt so safe... it felt so safe.
You always told me to swallow my pride, you always told me you´d do me no harm, and i was a fool to believe in you, i´d do anything please you when we were trash. We were trash."
Por que eu não paro de sonhar com isso?
"Skinny Bop
I should have known you like gold, diamonds and pearls, coats made of furr,palm trees on the backyard, limmo at the door, maids in uniform, that´s what you were born for. How come no one sees?
I know, it´s not your fault if they don´t understand what a girl is all about.
First comes the skin. Then comes the heart. The thoughts are kinda scrambled, but she´s always dressing sharp.
Let´s go to the kitchen and cook breakfast then pretend that nothing ever really happened. Later if you want you can take me for a walk. Show me to your friends and teach me that skinny bop, skinny bop, skinny bop, skinny bop, aaaargh.
Skinny, how´s your french?
Skinny, how´s your french?
Skinny..."
Pra Magrela.
I should have known you like gold, diamonds and pearls, coats made of furr,palm trees on the backyard, limmo at the door, maids in uniform, that´s what you were born for. How come no one sees?
I know, it´s not your fault if they don´t understand what a girl is all about.
First comes the skin. Then comes the heart. The thoughts are kinda scrambled, but she´s always dressing sharp.
Let´s go to the kitchen and cook breakfast then pretend that nothing ever really happened. Later if you want you can take me for a walk. Show me to your friends and teach me that skinny bop, skinny bop, skinny bop, skinny bop, aaaargh.
Skinny, how´s your french?
Skinny, how´s your french?
Skinny..."
Pra Magrela.
terça-feira, agosto 27, 2002
Eu odeio trabalhar. Pronto. Escrevi. Preciso de seis meses de férias. Quero ganhar na loto. Aliás, ganhar na loto? Eu quero ganhar na mega sena acumulada. Vou mandar mais inscrições pro show do Milhão.
E hoje eu fui comprar uma Coca Light, pedi uma Diet Coke e o fulano da padaria me deu uma caixinha de água de côco... daí fiquei sem graça e levei aquela água de côco tosca. Porra, fazia anos que eu não tomava Coca Cola, nem tinha me ligado que não existe mais Diet Coke. Será que ainda existe loto? Outro dia quis jogar na loto e fui na lotérica. Cheguei lá e simplesmente não sabia como fazer pra apostar. Fiquei com vergonha e fui embora, humilhado, ignorante, travado. Daí outro dia fui com minha mãe e aprendi. Gastei os tubos e não ganhei nada. Nada.
Cuzão.
E hoje eu fui comprar uma Coca Light, pedi uma Diet Coke e o fulano da padaria me deu uma caixinha de água de côco... daí fiquei sem graça e levei aquela água de côco tosca. Porra, fazia anos que eu não tomava Coca Cola, nem tinha me ligado que não existe mais Diet Coke. Será que ainda existe loto? Outro dia quis jogar na loto e fui na lotérica. Cheguei lá e simplesmente não sabia como fazer pra apostar. Fiquei com vergonha e fui embora, humilhado, ignorante, travado. Daí outro dia fui com minha mãe e aprendi. Gastei os tubos e não ganhei nada. Nada.
Cuzão.
Hoje tem ensaio do Butchers. Até a meia noite.
Já estou com sono só de pensar.
Hoje eu só queria ir pra casa e dormir. Pouco. Tenho tido sonhos ruins, daqueles que deixam o dia inteiro com um cheiro estranho, deja vu maldito.Como quando você sonha que brigou com alguém e depois trata a pessoa mal quando encontra com ela durante o dia.
Há uns quinze dias que eu ando com preguiça de dormir. Tenho tentado acordar mais cedo que de costume, mas não consigo. Chego atrasado todos os dias. No mínimo meia hora. E isso não faz muito bem pra minha carreira, mas ninguém até hoje notou meus atrasos, sinceramente acho que nem vão notar, afinal a crise econômica afetou os ânimos de todos, até meu patrão que costumava chegar aqui antes das oito só tem aparecido depois das dez.
Ontem sonhei que estava trabalhando. Talvez porque às nove e meia da noite minha patroa me ligou com o texto: "Gargamel, você está preparado?" (sim, ela me chama de Gargamel, sim, eu sou mal humorado mesmo) "Temos dois filmes de xxx, dois de xxx, dois de xxx e um spot de xxx pra entregar amanhã a noite". Olhei pro meu chinelo. Olhei pros cachorros. Pensei em mandar ela tomar no olho do cu, pensei em voltar a morar na casa da minha mãe, vender meu carro, virar um quase mendigo. "Quer que eu chegue mais cedo?", perguntei.
Cuzão.
Já estou com sono só de pensar.
Hoje eu só queria ir pra casa e dormir. Pouco. Tenho tido sonhos ruins, daqueles que deixam o dia inteiro com um cheiro estranho, deja vu maldito.Como quando você sonha que brigou com alguém e depois trata a pessoa mal quando encontra com ela durante o dia.
Há uns quinze dias que eu ando com preguiça de dormir. Tenho tentado acordar mais cedo que de costume, mas não consigo. Chego atrasado todos os dias. No mínimo meia hora. E isso não faz muito bem pra minha carreira, mas ninguém até hoje notou meus atrasos, sinceramente acho que nem vão notar, afinal a crise econômica afetou os ânimos de todos, até meu patrão que costumava chegar aqui antes das oito só tem aparecido depois das dez.
Ontem sonhei que estava trabalhando. Talvez porque às nove e meia da noite minha patroa me ligou com o texto: "Gargamel, você está preparado?" (sim, ela me chama de Gargamel, sim, eu sou mal humorado mesmo) "Temos dois filmes de xxx, dois de xxx, dois de xxx e um spot de xxx pra entregar amanhã a noite". Olhei pro meu chinelo. Olhei pros cachorros. Pensei em mandar ela tomar no olho do cu, pensei em voltar a morar na casa da minha mãe, vender meu carro, virar um quase mendigo. "Quer que eu chegue mais cedo?", perguntei.
Cuzão.
Lady Lu fazendo cover do hit gótico Los Niños en el Parque? Aqui. Nem Almodóvar&McNamara fariam melhor.
Vi lá no blog do Alisson.
Vi lá no blog do Alisson.
segunda-feira, agosto 26, 2002
Quinta agora tem show no Hangar pra ajudar o Carlinhos.
Vai tocar Butchers, Forgotten, VanDamiem, Lava e Garage Fuzz.
E por falar em Garage Fuzz, vi o LadoB ontem e fiquei até emocionado. Abriu com Killing Chainsaw, emendou Mickey Junkies, 3 Hombres, Garage Fuzz, Go Hopey, Wry e fechou com Butchers.
Vai tocar Butchers, Forgotten, VanDamiem, Lava e Garage Fuzz.
E por falar em Garage Fuzz, vi o LadoB ontem e fiquei até emocionado. Abriu com Killing Chainsaw, emendou Mickey Junkies, 3 Hombres, Garage Fuzz, Go Hopey, Wry e fechou com Butchers.
Aê, Gilberto:
Novo EP do Thee Butchers´ Orchestra pela Estrus: http://www.estrus.com/trash/upcoming.html, dia 8 de outubro.
Novo EP do Thee Butchers´ Orchestra pela Estrus: http://www.estrus.com/trash/upcoming.html, dia 8 de outubro.
sexta-feira, agosto 23, 2002
VMB ontem numa palavra: jecança. A afetação foi maior que no SP Fashion Week. Tudo bem que eu não fui esse ano no SPFW, mas duvido que a jecança tenha sido até mesmo comparável. Aquilo ontem não tem explicação. Aonde mais eu teria o prazer de ver:
Erika Palomino na mesma fila de bar que o integrante doidón do Twister com direito a Kelly Key emoldurando a cena
A bicha da meia calça catwalking pra lá e pra cá com seus fiéis escudeiros durante o show do Reggae B fazendo carão hollywoodiano
Dinha Ouro Preta com camiseta do Mick falando inglês do CCAA
O jet set brasileiro vomitando sanduíche de tchurrasco misturado com smirnoff ice em banheiros químicos
Eu tinha que ter levado uma câmera.
Erika Palomino na mesma fila de bar que o integrante doidón do Twister com direito a Kelly Key emoldurando a cena
A bicha da meia calça catwalking pra lá e pra cá com seus fiéis escudeiros durante o show do Reggae B fazendo carão hollywoodiano
Dinha Ouro Preta com camiseta do Mick falando inglês do CCAA
O jet set brasileiro vomitando sanduíche de tchurrasco misturado com smirnoff ice em banheiros químicos
Eu tinha que ter levado uma câmera.
VMB ontem numa palavra: jecança. A afetação foi maior que no SP Fashion Week. Tudo bem que eu não fui esse ano no SPFW, mas duvido que a jecança tenha sido até mesmo comparável. Aquilo ontem não tem explicação. Aonde mais eu teria o prazer de ver:
Erika Palomino na mesma fila de bar que o integrante doidón do Twister com direito a Kelly Key emoldurando a cena
A bicha da meia calça catwalking pra lá e pra cá com seus fiéis escudeiros durante o show do Reggae B fazendo carão hollywoodiano
Dinha Ouro Preta com camiseta do Mick falando inglês do CCAA
O jet set brasileiro vomitando sanduíche de tchurrasco misturado com smirnoff ice em banheiros químicos
Eu tinha que ter levado uma câmera.
Erika Palomino na mesma fila de bar que o integrante doidón do Twister com direito a Kelly Key emoldurando a cena
A bicha da meia calça catwalking pra lá e pra cá com seus fiéis escudeiros durante o show do Reggae B fazendo carão hollywoodiano
Dinha Ouro Preta com camiseta do Mick falando inglês do CCAA
O jet set brasileiro vomitando sanduíche de tchurrasco misturado com smirnoff ice em banheiros químicos
Eu tinha que ter levado uma câmera.
quinta-feira, agosto 22, 2002
E o nome da música é subterranean homesick blues, do bringing it all back home, que tem na sequência she belongs to me que o lou reed deve ter ouvido muito no ano de 1965, morrido de inveja e relido de várias formas em 68, enquanto minha mãe era uma pré adolescente em Bebedouro, meu pai morava numa fazenda em Cornélio Procópio; i ain´t gonna work on maggie´s farm no more, diz a terceira música desse disco que eu não consigo parar de ouvir e me faz ter vergonha de escutar minhas músicas.
O mesmo tipo de sentimento que me ocorreu quando assisti o show do Objeto Amarelo na galeria vermelho. Quando eu li o livro da Clarah. Quando eu vi a performance do Maurício. O show do Grenade no sesc ipiranga.
O mesmo tipo de sentimento que me ocorreu quando assisti o show do Objeto Amarelo na galeria vermelho. Quando eu li o livro da Clarah. Quando eu vi a performance do Maurício. O show do Grenade no sesc ipiranga.
Hoje o dia começou esquisito. Acordei cinco e meia da manhã, fiquei com preguiça de tomar banho, meu cabelo parecia um pé de couve seco, não tinha nada pra comer e peguei um trânsito lazarento na Raposo.
Passei na MTV, o segurança simpático demorou meia hora pra achar o envelope que o Nirtu tinha me deixado e ainda brigou quando eu devolvi o cartão de entrada que eu tinha pegado semana passada e esquecido de devolver. "Que absurdo." Meu cu, bonita.
Compro o jornal, leio a matéria com o Marcelo Gabriel e me lembro que dei o cano nele e na Clarah ontem. Saco.
Daí o Marco me ligou e disse que o David Cridder recebeu nossa gravação e ficou de cara. Disse que InGlorious Rock´n´roll vai ser o carro chefe do single. E lança o compacto mês que vem junto com o do Mooney Suzuki. Estou com azia.
Passei na MTV, o segurança simpático demorou meia hora pra achar o envelope que o Nirtu tinha me deixado e ainda brigou quando eu devolvi o cartão de entrada que eu tinha pegado semana passada e esquecido de devolver. "Que absurdo." Meu cu, bonita.
Compro o jornal, leio a matéria com o Marcelo Gabriel e me lembro que dei o cano nele e na Clarah ontem. Saco.
Daí o Marco me ligou e disse que o David Cridder recebeu nossa gravação e ficou de cara. Disse que InGlorious Rock´n´roll vai ser o carro chefe do single. E lança o compacto mês que vem junto com o do Mooney Suzuki. Estou com azia.
terça-feira, agosto 20, 2002
E aqui estão as datas da turnê que vamos fazer com o Forgotten Boys, o Motossierra e o Coronados (da Argentina).
O show de SP é no Hangar. O de BH provavelmente é na Obra. O resto eu não faço a menor idéia.
13/09, sex ****** São Paulo
14/09, sab ****** Belo Horizonte
15/09, dom ****** Espírito Santo
19/09, qui ****** Curitiba
20/09, sex ****** Londrina
21/09, sab ****** Americana
22/09, dom ****** Santos
O show de SP é no Hangar. O de BH provavelmente é na Obra. O resto eu não faço a menor idéia.
13/09, sex ****** São Paulo
14/09, sab ****** Belo Horizonte
15/09, dom ****** Espírito Santo
19/09, qui ****** Curitiba
20/09, sex ****** Londrina
21/09, sab ****** Americana
22/09, dom ****** Santos
Soltaram o Carlinhos.
Quinta da semana que vem, DIA VINTE E NOVE (não essa quinta depois de amanhã, a próxima) vai rolar um show pra ajudar o Carlinhos pagar os advogados.
Thee Butchers´ Orchestra, Forgotten Boys, VanDamien e Garage Fuzz. No Hangar 110, na rua Rodolfo Miranda, 110.
E vai ser um dos últimos shows do Forgotten com o Tuc. Eu não perdia se fosse você, gafanhota de blogs.
Quinta da semana que vem, DIA VINTE E NOVE (não essa quinta depois de amanhã, a próxima) vai rolar um show pra ajudar o Carlinhos pagar os advogados.
Thee Butchers´ Orchestra, Forgotten Boys, VanDamien e Garage Fuzz. No Hangar 110, na rua Rodolfo Miranda, 110.
E vai ser um dos últimos shows do Forgotten com o Tuc. Eu não perdia se fosse você, gafanhota de blogs.
Tem música do Ultrasom nova no MP3.com.Tem o link ali do lado, estou com preguiça de digitar todos aqueles códigos. Se chama My so called wildlife e foi gravada há uns dois anos atrás. Ela era pra ser a primeira música do trabalho novo do ultrasom depois do Set on Fire, mas por vários motivos foi impossível dar continuidade ao projeto.
Virou filha única de mãe solteira, coitada.
Eu cheguei a dar essa faixa pro É-do-ardo e pro É-o-gênio da Slag colocarem numa coletânea, acho que eles nunca fizeram nada com ela.
Faz tempo que eu não escrevo, tá complicado emendar as frases.
Virou filha única de mãe solteira, coitada.
Eu cheguei a dar essa faixa pro É-do-ardo e pro É-o-gênio da Slag colocarem numa coletânea, acho que eles nunca fizeram nada com ela.
Faz tempo que eu não escrevo, tá complicado emendar as frases.
Um pedaço da letra de "ballad of a thin man" pra comemorar a volta da merda da conexão. E se você acha que o Bob Dylan era um hippie sujo vá tomar no olho do seu cu.
"You have many contacts
Among the lumberjacks
To get you facts
When someone attacks your imagination
But nobody has any respect
Anyway they already expect you
To just give a check
To tax-deductible charity organizations
You've been with the professors
And they've all liked your looks
With great lawyers you have
Discussed lepers and crooks
You've been through all of
F. Scott Fitzgerald's books
You're very well read
It's well known
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Well, the sword swallower, he comes up to you
And then he kneels
He crosses himself
And then he clicks his high heels
And without further notice
He asks you how it feels
And he says, "Here is your throat back
Thanks for the loan"
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Now you see this one-eyed midget
Shouting the word "NOW"
And you say, "For what reason?"
And he says, "How?"
And you say, "What does this mean?"
And he screams back, "You're a cow
Give me some milk
Or else go home"
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Well, you walk into the room
Like a camel and then you frown
You put your eyes in your pocket
And your nose on the ground
There ought to be a law
Against you comin' around
You should be made
To wear earphones
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?"
"You have many contacts
Among the lumberjacks
To get you facts
When someone attacks your imagination
But nobody has any respect
Anyway they already expect you
To just give a check
To tax-deductible charity organizations
You've been with the professors
And they've all liked your looks
With great lawyers you have
Discussed lepers and crooks
You've been through all of
F. Scott Fitzgerald's books
You're very well read
It's well known
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Well, the sword swallower, he comes up to you
And then he kneels
He crosses himself
And then he clicks his high heels
And without further notice
He asks you how it feels
And he says, "Here is your throat back
Thanks for the loan"
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Now you see this one-eyed midget
Shouting the word "NOW"
And you say, "For what reason?"
And he says, "How?"
And you say, "What does this mean?"
And he screams back, "You're a cow
Give me some milk
Or else go home"
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?
Well, you walk into the room
Like a camel and then you frown
You put your eyes in your pocket
And your nose on the ground
There ought to be a law
Against you comin' around
You should be made
To wear earphones
Because something is happening here
But you don't know what it is
Do you, Mister Jones?"
segunda-feira, agosto 12, 2002
Disco do dia:

Love it to death, do Alice Cooper.
E The Ballad of Dwight Fry pra trilha sonora da tarde ensolarada. Anote ai:
E/G/D/C
I was gone for fourteen days
I coulda been gone for more
Held up in the intensive care ward
lyin on the floor
I was gone for all those days
but I, was not all alone
I made friends with a lot of people
in the danger zone
See my lonely life unfold
I see it every day
See my only mind explode
Since I've gone away
I think I lost some weight there
and I---I'm sure I need some rest
Sleeping don't come very easy
in a straight white vest
Should like to see that little children
She's only four years old---old
I'd give her back all of her play things
even, even the ones I stole
See my lonely life unfold
I see it everyday
See my lonely mind explode
when I've gone insane
I wanna get out of here
I wanna, I wanna get out of here
I gotta get out of here
I gotta get out of here
IgottagetoutahereIgottagetoutahere
Igottagetoutahere
Ya gotta let me out of here
Let me outta here
I gotta get outta here
Let me outta here
I gotta get outta here
Let me outta here
I gotta get outta here
See my lonely life unfold
I see it everyday
See my lonely mind explode
Blow up in my face
I grabbed my hat and I got my coat
and I, I ran into the street
I saw a man that was choking there
I guess he couldn't breathe
Said to myself this is very strange
I'm glad it wasn't me
But now I hear those sirens callin'
and so I am not free
I didn´t wanna be
I didn´t wanna be
I didn´t wanna be
(See my lonely life unfold)
I didn´t wanna be
(I see it every day)
leave me alone
I didn´t wanna be
don´t touch me
See my lonely mind explode
when I've gone insane

Love it to death, do Alice Cooper.
E The Ballad of Dwight Fry pra trilha sonora da tarde ensolarada. Anote ai:
E/G/D/C
I was gone for fourteen days
I coulda been gone for more
Held up in the intensive care ward
lyin on the floor
I was gone for all those days
but I, was not all alone
I made friends with a lot of people
in the danger zone
See my lonely life unfold
I see it every day
See my only mind explode
Since I've gone away
I think I lost some weight there
and I---I'm sure I need some rest
Sleeping don't come very easy
in a straight white vest
Should like to see that little children
She's only four years old---old
I'd give her back all of her play things
even, even the ones I stole
See my lonely life unfold
I see it everyday
See my lonely mind explode
when I've gone insane
I wanna get out of here
I wanna, I wanna get out of here
I gotta get out of here
I gotta get out of here
IgottagetoutahereIgottagetoutahere
Igottagetoutahere
Ya gotta let me out of here
Let me outta here
I gotta get outta here
Let me outta here
I gotta get outta here
Let me outta here
I gotta get outta here
See my lonely life unfold
I see it everyday
See my lonely mind explode
Blow up in my face
I grabbed my hat and I got my coat
and I, I ran into the street
I saw a man that was choking there
I guess he couldn't breathe
Said to myself this is very strange
I'm glad it wasn't me
But now I hear those sirens callin'
and so I am not free
I didn´t wanna be
I didn´t wanna be
I didn´t wanna be
(See my lonely life unfold)
I didn´t wanna be
(I see it every day)
leave me alone
I didn´t wanna be
don´t touch me
See my lonely mind explode
when I've gone insane
why is that we stand so still?
people gonna start thinking we´re statues
this silence is disturbing me
people talk but i can´t hear
i think i´m off the hook
let´s find us both a place to seat
the more i smoke the more my bones get heavy
why is that they talk to me?
don´t they know i can´t read lips?
i´m off the hook
que bobagem.
people gonna start thinking we´re statues
this silence is disturbing me
people talk but i can´t hear
i think i´m off the hook
let´s find us both a place to seat
the more i smoke the more my bones get heavy
why is that they talk to me?
don´t they know i can´t read lips?
i´m off the hook
que bobagem.
sexta-feira, agosto 09, 2002
Hoje tem show do Butchers. E vou discotecar o que gosto de dançar.
É na nova festa da Maria de LA, junto com o Ricardo. Se chama Lust e é assim:
Dia 9/08 sexta-feira a partir das 23h
Tribe House
Av. Henrique Schaumann, 517.
Info 3083-5876 ou 9557-4169
R$ 12 de consumo com flyer e R$15 de consumo sem flyer
É na nova festa da Maria de LA, junto com o Ricardo. Se chama Lust e é assim:
Dia 9/08 sexta-feira a partir das 23h
Tribe House
Av. Henrique Schaumann, 517.
Info 3083-5876 ou 9557-4169
R$ 12 de consumo com flyer e R$15 de consumo sem flyer
quarta-feira, agosto 07, 2002
Da Folha de hoje. Sei que tem muita macaca que não lê post com mais de quatro linhas, então vou por em negrito as partes mais interessantes.
"Intelectuais vêem risco em proposta política de Ciro
LIA HAMA
DA REDAÇÃO
A proposta de convocação antecipada de eleições para a Presidência ou para o Congresso, que consta do programa de governo de Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, afrontaria os princípios básicos do presidencialismo e seria um elemento do bonapartismo que caracterizaria o candidato, segundo cientistas políticos ouvidos pela Folha.
O programa de governo de Ciro, só disponível na internet, em versão não definitiva, prevê a hipótese de convocação de "eleições antecipadas para os dois poderes, quer diante de um impasse programático abrangente e persistente, quer em resposta à desintegração de uma base partidária capaz de sustentar um projeto de governo forte".
A proposta foi alvo de fortes críticas dos cientistas políticos consultados pela Folha. "Ele está inventando um sistema político que não existe. Não me vem à mente nenhum exemplo histórico semelhante", afirma o cientista político Jairo Nicolau, professor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro).
"A proposta atenta contra princípios fundamentais do presidencialismo", diz o cientista político Leôncio Martins Rodrigues, professor da Unicamp. "A medida introduz um elemento de instabilidade no sistema. É quase transformar presidencialismo em parlamentarismo, mas sem as vantagens do parlamentarismo", diz.
Segundo ele, a essência do regime presidencialista é que o presidente eleito exerça um mandato por período fixo e só possa ser retirado por meio de impeachment.
Bonapartismo
Na avaliação de Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a proposta de Ciro é perigosa, "ainda mais levando-se em conta as características que Ciro Gomes vem demonstrando, como o destempero".
Segundo Wanderley Reis, uma espécie de bonapartismo caracterizaria o candidato da Frente Trabalhista. "Claramente há bonapartismo, que também pode ser chamado de cesarismo, por parte de Ciro Gomes. A idéia de uma liderança pessoal que se articula com as massas e ganha condição de peitar o Congresso. Acho muito perigoso", afirma.
Nicolau aponta que já havia "um certo bonapartismo" na campanha de Ciro quando ele disputou a Presidência em 98. Segundo ele, o filósofo Roberto Mangabeira Unger, principal ideólogo da candidatura Ciro e coordenador de seu programa de governo, defendia a idéia de que Ciro, se eleito com 40, 50 milhões de votos, teria respaldo popular para pressionar o Congresso a aprovar suas medidas, mesmo sem base parlamentar.
Para Nicolau, tal característica bonapartista teria sido amenizada nessas eleições. Ciro vem destacando a necessidade de alianças e tem repetido o discurso de que, para aprovar as medidas que propõe, caso eleito, necessitará de três em cada cinco votos de senadores e deputados federais.
Mangabeira Unger
No artigo "Democracia direta?", publicado ontem na Folha, Mangabeira Unger apresenta boa parte das propostas de reforma política contidas no programa de Ciro, inclusive a hipótese de convocação de eleições antecipadas.
Entre as outras medidas defendidas pelo filósofo estão: o financiamento público das campanhas eleitorais; a adoção de "listas fechadas", nas quais o eleitor vota no partido em vez de votar no candidato -o que, em tese, fortaleceria os partidos; e a realização de plebiscitos e referendos."
Se fudeu.
Casal de camelôs se recusa a estender a mão para cumprimentar Ciro Gomes, em Campinas
"DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Em meio a acenos e distribuição de autógrafos, o presidenciável Ciro Gomes (PPS) passou por uma situação constrangedora ontem em Campinas (SP). Dizendo-se petista, um casal de camelôs se recusou a cumprimentá-lo, mesmo depois da insistência do ex-governador do Ceará.
A cena aconteceu no centro da segunda maior cidade do Estado, administrada pelo PT, enquanto 500 pessoas se acotovelavam para ver o candidato. No meio da caminhada, Ciro partiu com o braço direito estendido em direção ao casal de camelôs Murilo de Aguiar, 35, e Daiane Brambile, 16.
Ao perceber a recusa, Ciro tentou insistir, mas logo ouviu [de Aguiar] um "sou petista e não vou votar no senhor". O presidenciável argumentou mais uma vez, pedindo que o cumprimento fosse por educação. Com outro revés, Ciro decidiu seguir a caminhada.
"O Ciro é mais um sem vergonha. Só o PT ajuda os camelôs", disse o paranaense Aguiar, que há 15 anos vive em Campinas. (EDUARDO SCOLESE)"
"
LIA HAMA
DA REDAÇÃO
A proposta de convocação antecipada de eleições para a Presidência ou para o Congresso, que consta do programa de governo de Ciro Gomes, da Frente Trabalhista, afrontaria os princípios básicos do presidencialismo e seria um elemento do bonapartismo que caracterizaria o candidato, segundo cientistas políticos ouvidos pela Folha.
O programa de governo de Ciro, só disponível na internet, em versão não definitiva, prevê a hipótese de convocação de "eleições antecipadas para os dois poderes, quer diante de um impasse programático abrangente e persistente, quer em resposta à desintegração de uma base partidária capaz de sustentar um projeto de governo forte".
A proposta foi alvo de fortes críticas dos cientistas políticos consultados pela Folha. "Ele está inventando um sistema político que não existe. Não me vem à mente nenhum exemplo histórico semelhante", afirma o cientista político Jairo Nicolau, professor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro).
"A proposta atenta contra princípios fundamentais do presidencialismo", diz o cientista político Leôncio Martins Rodrigues, professor da Unicamp. "A medida introduz um elemento de instabilidade no sistema. É quase transformar presidencialismo em parlamentarismo, mas sem as vantagens do parlamentarismo", diz.
Segundo ele, a essência do regime presidencialista é que o presidente eleito exerça um mandato por período fixo e só possa ser retirado por meio de impeachment.
Bonapartismo
Na avaliação de Fábio Wanderley Reis, professor emérito da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a proposta de Ciro é perigosa, "ainda mais levando-se em conta as características que Ciro Gomes vem demonstrando, como o destempero".
Segundo Wanderley Reis, uma espécie de bonapartismo caracterizaria o candidato da Frente Trabalhista. "Claramente há bonapartismo, que também pode ser chamado de cesarismo, por parte de Ciro Gomes. A idéia de uma liderança pessoal que se articula com as massas e ganha condição de peitar o Congresso. Acho muito perigoso", afirma.
Nicolau aponta que já havia "um certo bonapartismo" na campanha de Ciro quando ele disputou a Presidência em 98. Segundo ele, o filósofo Roberto Mangabeira Unger, principal ideólogo da candidatura Ciro e coordenador de seu programa de governo, defendia a idéia de que Ciro, se eleito com 40, 50 milhões de votos, teria respaldo popular para pressionar o Congresso a aprovar suas medidas, mesmo sem base parlamentar.
Para Nicolau, tal característica bonapartista teria sido amenizada nessas eleições. Ciro vem destacando a necessidade de alianças e tem repetido o discurso de que, para aprovar as medidas que propõe, caso eleito, necessitará de três em cada cinco votos de senadores e deputados federais.
Mangabeira Unger
No artigo "Democracia direta?", publicado ontem na Folha, Mangabeira Unger apresenta boa parte das propostas de reforma política contidas no programa de Ciro, inclusive a hipótese de convocação de eleições antecipadas.
Entre as outras medidas defendidas pelo filósofo estão: o financiamento público das campanhas eleitorais; a adoção de "listas fechadas", nas quais o eleitor vota no partido em vez de votar no candidato -o que, em tese, fortaleceria os partidos; e a realização de plebiscitos e referendos."

Casal de camelôs se recusa a estender a mão para cumprimentar Ciro Gomes, em Campinas
"DA AGÊNCIA FOLHA, EM CAMPINAS
Em meio a acenos e distribuição de autógrafos, o presidenciável Ciro Gomes (PPS) passou por uma situação constrangedora ontem em Campinas (SP). Dizendo-se petista, um casal de camelôs se recusou a cumprimentá-lo, mesmo depois da insistência do ex-governador do Ceará.
A cena aconteceu no centro da segunda maior cidade do Estado, administrada pelo PT, enquanto 500 pessoas se acotovelavam para ver o candidato. No meio da caminhada, Ciro partiu com o braço direito estendido em direção ao casal de camelôs Murilo de Aguiar, 35, e Daiane Brambile, 16.
Ao perceber a recusa, Ciro tentou insistir, mas logo ouviu [de Aguiar] um "sou petista e não vou votar no senhor". O presidenciável argumentou mais uma vez, pedindo que o cumprimento fosse por educação. Com outro revés, Ciro decidiu seguir a caminhada.
"O Ciro é mais um sem vergonha. Só o PT ajuda os camelôs", disse o paranaense Aguiar, que há 15 anos vive em Campinas. (EDUARDO SCOLESE)"
terça-feira, agosto 06, 2002
Coluna da Marilene Felinto na Folha de hoje.
"Choradeira de elite
Um vexame bem brasileiro: ser comparado à África em certos aspectos de seu desenvolvimento social e econômico. Estive na África recentemente pela primeira vez, vi de perto a catástrofe humana que continua se processando lá, posso medir o grau de rebaixamento e imoralidade que isso implica para a maior nação da América do Sul.
De todos os 116 países avaliados, somente três são piores do que o Brasil em concentração de renda, ou seja, na distância que separa ricos de pobres: são os africanos Serra Leoa, República Centro-Africana e Suazilândia.
Esse dado é recentíssimo, foi divulgado em 23 de julho pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), no Relatório sobre o Desenvolvimento Humano-2002. Outro dado alarmante: a concentração de renda só fez aumentar nesses quase dez anos de governo Fernando Henrique -governo da elite para a elite, governo de ricos para ricos.
Visto da África, o Brasil tem ares de país pujante, cheio de recursos e riqueza. E se existem 50 milhões de habitantes extremamente pobres aqui (segundo levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas) é porque a elite brasileira concentradora de renda deseja que assim seja. Parte dessa elite são as 90 mil pessoas milionárias que vivem aqui, conforme relatório mundial sobre a riqueza publicado este ano. Todas elas possuem US$ 1 milhão ou mais em bens, sem contar imóveis.
Na semana em que se divulgou o relatório do Pnud, o presidente FHC declarou à imprensa que não é possível ocorrer grande mudança na concentração de renda "de um ano para outro", a não ser em situações de tragédias ou em caso de revolução. Mas seu governo está aí há quase dez anos! E não há uma verdadeira revolução em curso, exacerbada de forma aterradora durante seus dois mandatos? Afinal, o que é o crime organizado, o que são o PCC (Primeiro Comando da Capital), o CV (Comando Vermelho), o TC (Terceiro Comando) e seu arsenal de armas e assassinos senão consequência direta e violenta do governo da elite para a elite, do governo dos ricos para os ricos?
A mensagem é esta, forjada nos becos das favelas e nos subterrâneos dos presídios brasileiros: a renda será, sim, distribuída de modo mais equitativo, por bem ou por mal, quer queiram, quer não, na justiça ou na marra, por lei ou a pulso. Agora fica aí esta elite "boazinha", o pessoal do PSDB de FHC, choramingando a queda livre de seu candidato à eleição presidencial, José Serra (mesma queda livre da moeda deles, o real "estável"). Fica aí a choradeira porque até o candidato da elite maligna, Ciro Gomes, ultrapassou Serra.
Ora, a culpa é toda deles. Foi a elite "boazinha" -aquela que se acha boa porque paga um pouquinho mais a seus empregados domésticos e aos peões de suas fazendas- que elegeu o fiasco chamado Collor. É a essa mesma elite que caberá decidir se vai eleger coisa ainda mais perigosa, como a candidatura Ciro Gomes.
Não existe em nenhum outro país -exceto nos africanos Serra Leoa, República Centro-Africana e Suazilândia- classe dominante de mais sordidez, de mais avareza e exclusivismo que a brasileira. Basta ver como, para as próximas eleições, elas já recrutaram seus membros e coordenam esforços para manter, a qualquer custo, sua posição de privilégios, de dominação e poder perverso.
Um amigo meu me disse que sai do país se Ciro Gomes ganhar a eleição para presidente. Eu também, respondi. Proponho irmos para a Suazilândia, pelo menos eu, lá, como sou descendente da raça, posso ser filha do rei."
"Choradeira de elite
Um vexame bem brasileiro: ser comparado à África em certos aspectos de seu desenvolvimento social e econômico. Estive na África recentemente pela primeira vez, vi de perto a catástrofe humana que continua se processando lá, posso medir o grau de rebaixamento e imoralidade que isso implica para a maior nação da América do Sul.
De todos os 116 países avaliados, somente três são piores do que o Brasil em concentração de renda, ou seja, na distância que separa ricos de pobres: são os africanos Serra Leoa, República Centro-Africana e Suazilândia.
Esse dado é recentíssimo, foi divulgado em 23 de julho pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), no Relatório sobre o Desenvolvimento Humano-2002. Outro dado alarmante: a concentração de renda só fez aumentar nesses quase dez anos de governo Fernando Henrique -governo da elite para a elite, governo de ricos para ricos.
Visto da África, o Brasil tem ares de país pujante, cheio de recursos e riqueza. E se existem 50 milhões de habitantes extremamente pobres aqui (segundo levantamento do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas) é porque a elite brasileira concentradora de renda deseja que assim seja. Parte dessa elite são as 90 mil pessoas milionárias que vivem aqui, conforme relatório mundial sobre a riqueza publicado este ano. Todas elas possuem US$ 1 milhão ou mais em bens, sem contar imóveis.
Na semana em que se divulgou o relatório do Pnud, o presidente FHC declarou à imprensa que não é possível ocorrer grande mudança na concentração de renda "de um ano para outro", a não ser em situações de tragédias ou em caso de revolução. Mas seu governo está aí há quase dez anos! E não há uma verdadeira revolução em curso, exacerbada de forma aterradora durante seus dois mandatos? Afinal, o que é o crime organizado, o que são o PCC (Primeiro Comando da Capital), o CV (Comando Vermelho), o TC (Terceiro Comando) e seu arsenal de armas e assassinos senão consequência direta e violenta do governo da elite para a elite, do governo dos ricos para os ricos?
A mensagem é esta, forjada nos becos das favelas e nos subterrâneos dos presídios brasileiros: a renda será, sim, distribuída de modo mais equitativo, por bem ou por mal, quer queiram, quer não, na justiça ou na marra, por lei ou a pulso. Agora fica aí esta elite "boazinha", o pessoal do PSDB de FHC, choramingando a queda livre de seu candidato à eleição presidencial, José Serra (mesma queda livre da moeda deles, o real "estável"). Fica aí a choradeira porque até o candidato da elite maligna, Ciro Gomes, ultrapassou Serra.
Ora, a culpa é toda deles. Foi a elite "boazinha" -aquela que se acha boa porque paga um pouquinho mais a seus empregados domésticos e aos peões de suas fazendas- que elegeu o fiasco chamado Collor. É a essa mesma elite que caberá decidir se vai eleger coisa ainda mais perigosa, como a candidatura Ciro Gomes.
Não existe em nenhum outro país -exceto nos africanos Serra Leoa, República Centro-Africana e Suazilândia- classe dominante de mais sordidez, de mais avareza e exclusivismo que a brasileira. Basta ver como, para as próximas eleições, elas já recrutaram seus membros e coordenam esforços para manter, a qualquer custo, sua posição de privilégios, de dominação e poder perverso.
Um amigo meu me disse que sai do país se Ciro Gomes ganhar a eleição para presidente. Eu também, respondi. Proponho irmos para a Suazilândia, pelo menos eu, lá, como sou descendente da raça, posso ser filha do rei."
segunda-feira, agosto 05, 2002
baby, don´t play naive with me
you ain´t one of a kind
you´re not that pure boy
from the country side
you ain´t one of that kind
there´s nothing special ´bout you baby
and you think it´s a good thing
so you don´t have to try so hard
to break out from the ordinary life you´ve been given
and you say you can´t deal
with what people think of me
but i can handle this
i can handle this
i can handle this
and you better get used to it
so you got all conections
and some architectural plans
you got a reputation
and a family
and a new girlfriend
and you´re doing pretty well
just like your mommy said
somethings you do for money
somethings you do to buy their respect
if you got a problem you better take care
you better learn how to deal with it
can you handle this? can you handle this?
well i don´t think so, i don´t think so
it´s so comfortable to believe in a lie
and never ask me why, you didn´t ask me why
i can´t handle this, i can´t handle this
but i´ll figure it out, i´ll figure it out
terça-feira, julho 30, 2002
quinta-feira, julho 25, 2002
Novas músicas do ultrasom. De ontem pra hoje fiz quatro. Tá bem esquisito. Meio que do mal. Acho que não devia ter escutado tanto Fall na adolescência.
Aqui vão dois pedaços de letras, tem até refrão.
DETERMINATION
we used to kiss a lot everytime we met
until her boyfriend started treating me bad
i never saw him again
but now i heard he´s found another jap babe to date
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
later on her parents kicked her out
she went living with my jewish girlfriend
she couldn´t keep a job more than five weeks
but still she got her drugs for free
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
determination
determination
determination
determination
Essas músicas novas todas têm o mesmo "mote". Será que alguém vai perceber?
HEY, MICK
hey, mick
so you got it all set
all those dicks you sucked
really got you going so well
who could tell you´d get so high
who could tell
mick says don´t look back
don´t waste your time
go kiss and tell
go fuck and run
taking all you can
who could tell
mick never told them where he´s from
maybe he´s ashamed
mick´s a mystery
he likes being mean
he sniffs again in the VIP room
everybody wants to be in hollywood these days
hitch hike their way across the USA
once i broke mick´s little heart
at least that´s what they say
i never called him back
i shut the door and walked away
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
now mick´s got everything
all his dreams are real
he´s got the dope he´s got the looks
mick is really fierce
once you start getting drugs for free
it gets impossible to get clean
and that´s the best part
mick has told me
there´s no other reason to be
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
Vou acabar de escrever essas letras, ainda tem um monte de outros "temas" a serem abordados.
Aqui vão dois pedaços de letras, tem até refrão.
we used to kiss a lot everytime we met
until her boyfriend started treating me bad
i never saw him again
but now i heard he´s found another jap babe to date
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
later on her parents kicked her out
she went living with my jewish girlfriend
she couldn´t keep a job more than five weeks
but still she got her drugs for free
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
that´s what i call determination
the kind of quality so appreciated
determination
determination
determination
determination
Essas músicas novas todas têm o mesmo "mote". Será que alguém vai perceber?
hey, mick
so you got it all set
all those dicks you sucked
really got you going so well
who could tell you´d get so high
who could tell
mick says don´t look back
don´t waste your time
go kiss and tell
go fuck and run
taking all you can
who could tell
mick never told them where he´s from
maybe he´s ashamed
mick´s a mystery
he likes being mean
he sniffs again in the VIP room
everybody wants to be in hollywood these days
hitch hike their way across the USA
once i broke mick´s little heart
at least that´s what they say
i never called him back
i shut the door and walked away
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
now mick´s got everything
all his dreams are real
he´s got the dope he´s got the looks
mick is really fierce
once you start getting drugs for free
it gets impossible to get clean
and that´s the best part
mick has told me
there´s no other reason to be
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
hey mick (hey mick)
everybody saw you wanking on that trendy magazine
hey mick (hey mick)
someone gave me that t-shirt with your face painted in shades of green
hey mick (hey mick)
who could tell you´d climb so high i never thought you´d get so big
hey mick (hey mick)
someone´s gotta be so proud of you little queen of the scene
Vou acabar de escrever essas letras, ainda tem um monte de outros "temas" a serem abordados.
quarta-feira, julho 24, 2002
Ontem eu tive um insight. Diferente, né, ter um insight assim dirigindo em plena Raposo Tavares à uma e meia da manhã. Cheguei em casa, peguei meu caderninho preto e registrei algumas idéias. Em uma palavra: beat.
Bendita KissFM que emenda duas do Dylan, duas do Velvet e uma da Tina Turner em plena madrugada de quarta chuvosa.
(será que alguém leva a sério as coisas que eu posto aqui?)
Bendita KissFM que emenda duas do Dylan, duas do Velvet e uma da Tina Turner em plena madrugada de quarta chuvosa.
(será que alguém leva a sério as coisas que eu posto aqui?)
You got a lotta nerve
To say you are my friend
When I was down
You just stood there grinning
You got a lotta nerve
To say you got a helping hand to lend
You just want to be on
The side that's winning
You say I let you down
You know it's not like that
If you're so hurt
Why then don't you show it
You say you lost your faith
But that's not where it's at
You had no faith to lose
And you know it
I know the reason
That you talk behind my back
I used to be among the crowd
You're in with
Do you take me for such a fool
To think I'd make contact
With the one who tries to hide
What he don't know to begin with
You see me on the street
You always act surprised
You say, "How are you?" "Good luck"
But you don't mean it
When you know as well as me
You'd rather see me paralyzed
Why don't you just come out once
And scream it
No, I do not feel that good
When I see the heartbreaks you embrace
If I was a master thief
Perhaps I'd rob them
And now I know you're dissatisfied
With your position and your place
Don't you understand
It's not my problem
I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
And just for that one moment
I could be you
Yes, I wish that for just one time
You could stand inside my shoes
You'd know what a drag it is
To see you
terça-feira, julho 23, 2002
segunda-feira, julho 22, 2002
Não mantenho contato com ninguém dessa época. Depois que eu saí do Madre, fui fazer colegial no Logos. Balneário Logos. Maconha e pinga de merenda, muito playboy fã de Rush, meda, pãnica horrora. Eu teria aguentado tudo isso numa boa, se não fossem as SETE aulas de física por semana.
Eu simplesmente tenho alergia a física. No segundo colegial eu simplesmente sucumbi. Terceiro bimestre. Eu precisava tirar 9,5 na prova pra não pegar recuperação. Eu estudei muito, não sei como consegui aprender a calcular aquelas coisas surreais, "um trem viaja a 120 milhas por horas, de uma janela do segundo vagão, que fica a 598cm da janela do maquinista, alguém atira um pedaço de papel de peso insignificante. Sabendo que o vento soprava num angulo reto em relaçao ao papel criando um atrito de x/89 meu cu, a qual distância do maquinista esse papel vai cair, passados 83 segundos do repouso final?" Eu fritei. Tirei dez na prova. DEZ. Foi o único dez que eu tirei em uma matéria exata.
Daí eu resolvi sair do Logos. Eu definitivamente não nasci pra estudar os números. Tenho algum problema genético com eles.
Fui pro Mackenzie fazer o terceiro colegial e no segundo bimestre eu já tinha fechado praticamente todas as matérias, menos educação física, que eu cabulava muitas aulas. A única coisa boa do Mackenzie é que ficava do lado do centro.
Eu simplesmente tenho alergia a física. No segundo colegial eu simplesmente sucumbi. Terceiro bimestre. Eu precisava tirar 9,5 na prova pra não pegar recuperação. Eu estudei muito, não sei como consegui aprender a calcular aquelas coisas surreais, "um trem viaja a 120 milhas por horas, de uma janela do segundo vagão, que fica a 598cm da janela do maquinista, alguém atira um pedaço de papel de peso insignificante. Sabendo que o vento soprava num angulo reto em relaçao ao papel criando um atrito de x/89 meu cu, a qual distância do maquinista esse papel vai cair, passados 83 segundos do repouso final?" Eu fritei. Tirei dez na prova. DEZ. Foi o único dez que eu tirei em uma matéria exata.
Daí eu resolvi sair do Logos. Eu definitivamente não nasci pra estudar os números. Tenho algum problema genético com eles.
Fui pro Mackenzie fazer o terceiro colegial e no segundo bimestre eu já tinha fechado praticamente todas as matérias, menos educação física, que eu cabulava muitas aulas. A única coisa boa do Mackenzie é que ficava do lado do centro.
No final da oitava série, outro acontecimento trágico: mataram os pais do Marcelo, que estudava na turma A ou C, não me lembro. Era dia de natal, acharam os dois mortos no quarto. Acusaram o irmão mais velho dele, o Jorge, que já tinha saído do Madre há uns dois anos. Esse episódio ficou conhecido como o crime da Rua Cuba. Horror.
E a cereja do bolo: a orientadora do Madre indicava um médico andrologista para os pais levarem os filhos pré adolescentes. Lá fui eu, no alto dos meus onze anos, com minha mãe, morrendo de preguiça. Era um consultório fino, no Brooklyn. O médico me deu um formulário cheio de questões pra checar o quanto eu conhecia do meu corpo ("Você já tem pelo no saco?"), se havia algum tema que eu gostaria de conversar ("Você sabe o que é homossexualismo?") e no auge do embaraço, falou que ia me mostrar fotos de alguns garotos e pediu que eu dissesse qual dos corpos era mais parecido com o meu. Daí ele abriu a gaveta e tirou um bolo de fotos de garotos nus, parecia que tiradas ali no escritório dele mesmo, dessas reveladas em uma hora. Não eram fotos de um livro, não pareciam ser fotos científicas. Eu estava tão acuado com aquele débil mental, nem olhei as fotos direito. Daí ele pediu que eu tirasse a roupa e ficou me "examinando".
Antes que vocês achem que eu vou falar que ele me aplicou uma injeção e eu acordei alguns minutos depois sem me lembrar de nada, não. Depois de apertar minha barriga algumas vezes e dar uma manipulada no meu saco, ele falou pra eu me vestir e eu fui embora, morrenda de meda.
Sim, esse imbecil é aquele Chipkevitch mesmo. Esse ano quando deu aquele rolo com o filhadaputa, minha mãe me liga e fala "Você viu que prenderam aquele médico que você foi?"
Eu bem que achei estranho ele ter aquelas fotos de garotos pelados na gaveta, mas ele era um andrologista, ué.
Muitos alunos do Madre passaram por esse consultório. Cuen.
E a cereja do bolo: a orientadora do Madre indicava um médico andrologista para os pais levarem os filhos pré adolescentes. Lá fui eu, no alto dos meus onze anos, com minha mãe, morrendo de preguiça. Era um consultório fino, no Brooklyn. O médico me deu um formulário cheio de questões pra checar o quanto eu conhecia do meu corpo ("Você já tem pelo no saco?"), se havia algum tema que eu gostaria de conversar ("Você sabe o que é homossexualismo?") e no auge do embaraço, falou que ia me mostrar fotos de alguns garotos e pediu que eu dissesse qual dos corpos era mais parecido com o meu. Daí ele abriu a gaveta e tirou um bolo de fotos de garotos nus, parecia que tiradas ali no escritório dele mesmo, dessas reveladas em uma hora. Não eram fotos de um livro, não pareciam ser fotos científicas. Eu estava tão acuado com aquele débil mental, nem olhei as fotos direito. Daí ele pediu que eu tirasse a roupa e ficou me "examinando".
Antes que vocês achem que eu vou falar que ele me aplicou uma injeção e eu acordei alguns minutos depois sem me lembrar de nada, não. Depois de apertar minha barriga algumas vezes e dar uma manipulada no meu saco, ele falou pra eu me vestir e eu fui embora, morrenda de meda.
Sim, esse imbecil é aquele Chipkevitch mesmo. Esse ano quando deu aquele rolo com o filhadaputa, minha mãe me liga e fala "Você viu que prenderam aquele médico que você foi?"
Eu bem que achei estranho ele ter aquelas fotos de garotos pelados na gaveta, mas ele era um andrologista, ué.
Muitos alunos do Madre passaram por esse consultório. Cuen.
Isso me fez ficar lembrando sobre o Madre Alix.
Estudei lá do pré primario (1980, o começo da década da meda) até a oitava série, em 1988. Nunca repeti, peguei recuperação uma vez, na sexta série. E essa era a média do pessoal. Na escola inteira deviam existir cinco repetentes, no máximo.
A maior transgressão que cometiam (eu também) era pular o muro e ir fumar cigarro no Shopping Iguatemi. Ou tentar quebrar as janelas das freiras. Ou, a pior de todas, jogar pedra nas pessoas que esperavam o Jaçanã elétrico no ponto da Gabriel Monteiro da Silva. Isso eu nunca fiz. Sério. Apesar de meus chochos acabarem até com casamento (essa era só o que me faltava), atirar pedra em pobre eu nunca tive vontade. O pior que eu fazia era tentar jogar a bola de volley dentro dos tróleibus algumas vezes. Nunca acertei, eles passavam muito rápido.
Logo que eu entrei no Madre, eu fiz amizade com uma garota chamada Juliana Letiérre. Ela era brava, batia em todo mundo. Arrumávamos confusão todo dia, lembro que ficávamos desenterrando as raízes das árvores, tentando achar o diabo. Isso mesmo, queríamos encontrar o diabo cavando buracos pelo jardim do Madre. Certa vez tivemos certeza que ele morava na capela do prédio do primário. Passávamos o recreio inteiro investigando a capela. Isso era mais ou menos 82,83, e foi o suficiente para a diretora chamar nossos pais e convencê-los de que nossa amizade não era uma coisa muito construtiva.
Os pais dela eram muito foda. Só depois de velho eu decifrei a charada: eles eram churlies. Tinham carros antigos mais bem conservados que os novos do meu pai, se vestiam como se fossem estrelas do seriado "A Feiticeira" e todos os outros pais comentavam quando a mãe da Letiérre aparecia em seu fusquinha 62 reluzente com aqueles detalhes brancos nas rodas e nas portas, elegantemente cobrindo os bobs no cabelo com um lindo lenço de seda. Ou seja, não demorou muito e a Juliana virou motivo de chacota na escola. Pra piorar as coisas, ela era a típica CDF encrenqueira, não pensava duas vezes antes de socar algum babaca que a fosse atormentar, como em 1987, na sétima série, quando o Lobato foi dar uma de engraçadinho e levou um soco no braço que deixou um roxo que ele mostrava com orgulho pro pessoal.
O Lobato era outra figura, bisneto do Monteiro Lobato e um dos poucos repetentes da escola. Quatro anos mais velho que a gente, na sétima série ele já ia de carro.
O Madre Alix tinha uns alunos "célebres", como os filhos do Nagi Nahas, aquele milionário que roubou dinheiro do Inamps. A filha dele era notória por se gabar que ia pra Campos do Jordão de helicótero. Ahn.
Tinha a Kika, filha de um dos fodões do Pão de Açucar; ia toda maquiada pra aula, com as unhas pintadas de azul. Ela morreu no começo de 88, de complicações renais. Foi horrível. No primeiro dia de aula veio a diretora, a Irmã Nilza, avisar que a "a turma B tinha sofrido uma grande perda", nisso eu comecei a imaginar que ela ia dar um sermão na gente, afinal éramos os mais vagabundos da escola, "a Cristina faleceu há alguns dias". Pronto, mal estar, choradeira, desmaios. "Quem quiser ir na missa de sétimo dia, que é hoje, pode ir". Sair? Da escola, assim, agora? Já? Hmm.
Turba. Lá foi a classe inteira tomar o ônibus elétrico até a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na av. Brasil. Na volta, emendamos no Iguatemi pra fumarmos uns Marlboros.
Estudei lá do pré primario (1980, o começo da década da meda) até a oitava série, em 1988. Nunca repeti, peguei recuperação uma vez, na sexta série. E essa era a média do pessoal. Na escola inteira deviam existir cinco repetentes, no máximo.
A maior transgressão que cometiam (eu também) era pular o muro e ir fumar cigarro no Shopping Iguatemi. Ou tentar quebrar as janelas das freiras. Ou, a pior de todas, jogar pedra nas pessoas que esperavam o Jaçanã elétrico no ponto da Gabriel Monteiro da Silva. Isso eu nunca fiz. Sério. Apesar de meus chochos acabarem até com casamento (essa era só o que me faltava), atirar pedra em pobre eu nunca tive vontade. O pior que eu fazia era tentar jogar a bola de volley dentro dos tróleibus algumas vezes. Nunca acertei, eles passavam muito rápido.
Logo que eu entrei no Madre, eu fiz amizade com uma garota chamada Juliana Letiérre. Ela era brava, batia em todo mundo. Arrumávamos confusão todo dia, lembro que ficávamos desenterrando as raízes das árvores, tentando achar o diabo. Isso mesmo, queríamos encontrar o diabo cavando buracos pelo jardim do Madre. Certa vez tivemos certeza que ele morava na capela do prédio do primário. Passávamos o recreio inteiro investigando a capela. Isso era mais ou menos 82,83, e foi o suficiente para a diretora chamar nossos pais e convencê-los de que nossa amizade não era uma coisa muito construtiva.
Os pais dela eram muito foda. Só depois de velho eu decifrei a charada: eles eram churlies. Tinham carros antigos mais bem conservados que os novos do meu pai, se vestiam como se fossem estrelas do seriado "A Feiticeira" e todos os outros pais comentavam quando a mãe da Letiérre aparecia em seu fusquinha 62 reluzente com aqueles detalhes brancos nas rodas e nas portas, elegantemente cobrindo os bobs no cabelo com um lindo lenço de seda. Ou seja, não demorou muito e a Juliana virou motivo de chacota na escola. Pra piorar as coisas, ela era a típica CDF encrenqueira, não pensava duas vezes antes de socar algum babaca que a fosse atormentar, como em 1987, na sétima série, quando o Lobato foi dar uma de engraçadinho e levou um soco no braço que deixou um roxo que ele mostrava com orgulho pro pessoal.
O Lobato era outra figura, bisneto do Monteiro Lobato e um dos poucos repetentes da escola. Quatro anos mais velho que a gente, na sétima série ele já ia de carro.
O Madre Alix tinha uns alunos "célebres", como os filhos do Nagi Nahas, aquele milionário que roubou dinheiro do Inamps. A filha dele era notória por se gabar que ia pra Campos do Jordão de helicótero. Ahn.
Tinha a Kika, filha de um dos fodões do Pão de Açucar; ia toda maquiada pra aula, com as unhas pintadas de azul. Ela morreu no começo de 88, de complicações renais. Foi horrível. No primeiro dia de aula veio a diretora, a Irmã Nilza, avisar que a "a turma B tinha sofrido uma grande perda", nisso eu comecei a imaginar que ela ia dar um sermão na gente, afinal éramos os mais vagabundos da escola, "a Cristina faleceu há alguns dias". Pronto, mal estar, choradeira, desmaios. "Quem quiser ir na missa de sétimo dia, que é hoje, pode ir". Sair? Da escola, assim, agora? Já? Hmm.
Turba. Lá foi a classe inteira tomar o ônibus elétrico até a Igreja Nossa Senhora do Brasil, na av. Brasil. Na volta, emendamos no Iguatemi pra fumarmos uns Marlboros.
quinta-feira, julho 18, 2002
Tirado do blog da Luíza.
"Essa coisa "4a série" fez eu relembrar dos momentos da
Iscola... com erros e pelo amor de deus... essas baboseiras!
esse texto eu achava a coisa mais cool do mundo! tirei 9!
comentários:
eu nunca levei horas pra me arrumar (quem já me viu
sabe que é impossível)! Mas eu achava o máximo ir
na KRIPTON!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!
eu achava que ia pegar bem, até com a professora!!!
hã???
lápis no olho vá lá, mas GÉU??? coisa de sapat...
mas isso ainda é melhor do que a fase em que achava
que a cristiane f era a resposta de deus e não fazia nada
o dia inteiro ou quando falava "fuck off" o dia inteiro e achava que era do cast do trainspotting.
como diria o alisson, "FAAALA SÉÉÉÉRIO!"
eu realmente era muito cool! gel, lápis e furando a fila da krypton! devia fumar gudan garan e achar bom!
"Aluno.........Luiza Sá
Série...6a... Turma..B...Período...M...Unidade...jacu(rici).....
Data...10/8/94
O Primeiro Encontro
Aconteceu em agosto de 94. Eu estava super ansiosa
pra ir. Fiquei uma semana para escolher a roupa, e o dia
inteiro para me arrumar.
- Anda Luiza! Estamos atrasadas! - falou minhã irmã
tranquila, pois já tinha ido várias vezes.
Lápis no olho e gel no cabelo. Lá fui eu.
Entrei no carro da carona.
- Oi gente!
- Oi Luiza.
Fomos conversando exatos dois minutos, pois ficava
perto de casa. Mesmo assim deu tempo de tagarelar.
Pronto! Estávamos na porta dela. A fila de gente
era de matar! Ainda bem que furamos a fila.
Quando entramos foi muito legal. Aquele show de
luzes e som era demais!
Depois de dançar, conversar, e me divertir, fui pra casa.
Chegando em casa minha mãe falou:
- E aí, como foi a Kripton?
- Super legal."
até parece coluna da palomino!
se alguém quiser processar o colégio por não me ensinar
nada: PUERI DOMUS"
"Essa coisa "4a série" fez eu relembrar dos momentos da
Iscola... com erros e pelo amor de deus... essas baboseiras!
esse texto eu achava a coisa mais cool do mundo! tirei 9!
comentários:
eu nunca levei horas pra me arrumar (quem já me viu
sabe que é impossível)! Mas eu achava o máximo ir
na KRIPTON!!!! AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!
eu achava que ia pegar bem, até com a professora!!!
hã???
lápis no olho vá lá, mas GÉU??? coisa de sapat...
mas isso ainda é melhor do que a fase em que achava
que a cristiane f era a resposta de deus e não fazia nada
o dia inteiro ou quando falava "fuck off" o dia inteiro e achava que era do cast do trainspotting.
como diria o alisson, "FAAALA SÉÉÉÉRIO!"
eu realmente era muito cool! gel, lápis e furando a fila da krypton! devia fumar gudan garan e achar bom!
"Aluno.........Luiza Sá
Série...6a... Turma..B...Período...M...Unidade...jacu(rici).....
Data...10/8/94
O Primeiro Encontro
Aconteceu em agosto de 94. Eu estava super ansiosa
pra ir. Fiquei uma semana para escolher a roupa, e o dia
inteiro para me arrumar.
- Anda Luiza! Estamos atrasadas! - falou minhã irmã
tranquila, pois já tinha ido várias vezes.
Lápis no olho e gel no cabelo. Lá fui eu.
Entrei no carro da carona.
- Oi gente!
- Oi Luiza.
Fomos conversando exatos dois minutos, pois ficava
perto de casa. Mesmo assim deu tempo de tagarelar.
Pronto! Estávamos na porta dela. A fila de gente
era de matar! Ainda bem que furamos a fila.
Quando entramos foi muito legal. Aquele show de
luzes e som era demais!
Depois de dançar, conversar, e me divertir, fui pra casa.
Chegando em casa minha mãe falou:
- E aí, como foi a Kripton?
- Super legal."
até parece coluna da palomino!
se alguém quiser processar o colégio por não me ensinar
nada: PUERI DOMUS"
quarta-feira, julho 17, 2002
"Felipe Gutierrez wrote:
(E por que só dar atenção pros hypes da imprensa estrangeira? Isso é muito foda. Ninguém tem coragem de hypar nada daqui. Mesmo quando o fazem é porque tem gravadora por trás, tipo o hype do roque gaúcho.)
Ou quando alguma coisa brasileira faz sucesso no exterior. Que nem o Sepultura - que é ruim, mas ganhava atenção. Quero ver os jornalistas brasileiros correndo atrás quando o Monokini e o Les Sucettes forem elogiados por algum NME da vida. Outro dia o cretino do Álvaro Pereira Jr falou bem do Le Hammond Inferno, a banda do marido da Pat C. Quando ela lançou disco (acho que foi no meio do ano passado) ele não falou nada, apesar de ser parecido com LHI.Se bem que o pedro alexandre fanchas só fala de música feita no Brasil... mas dequalquer forma ele dá uma puta atenção pra bandas nacionais."
O PAS só fala de coisa que tenha alguma referencia à MPB. Não que isso seja ruim, afinal essas bandas precisam de espaco também.
Eu fico puto com esses jornalistas mais "mudernos" da folha. Eles soh correm atrás do hype feito. E no fim eles soh ajudam a hypar "do mal" a banda, pq fica aquela coisa elitista de pegar a musica no audio galaxy (sim, acho isso elitista, nem vem falar que a maioria das pessoas tem computador, meu cu, EU não tenho audio galaxy, eu uso Mac e o LimeWire é um lixo) ou encomendar o cd na loja por 70 real.
As coisas boas que estão aí acessíveis a todos, ninguem dá a mínima.
Eles sequer vão aos shows. Eu, particularmente, duvido que o Álvaro tenha tentado ir ao show do Watts.
Acho isso uma puta preguiça, a partir do momento que vc é um jornalista MUSICAL ou sobre cultura POP, vc tem que "frequentar" os eventos, caralho. Ir aos shows, às mostras, às exposições.
O Lúcio Ribeiro ainda aparece de vez em quando em algum show. E tem nego de lista que fica criticando quando ele fala de alguma banda mais desconhecida, como se o conhecimento sobre tal banda fosse propriedade privada exclusiva dessa seita de gente feia mal comida. (nota da baiana feliz: making enemies is good.)
A galeria Vermelho está com uma PUTA EXPOSIÇÃO com artistas novos, SAIU ISSO EM ALGUM LUGAR?
O Carlos Issa tocou lá outro dia, alguém divulgou?
Daí hypam aquele Andrew WK e falam com a boca cheia que "ele tocou em galerias de arte".
Preguiça.
Essa é uma discussão muito longa e chata.
Aqui só te passam a mão na cabeça enquanto você tá na merda. A partir do momento que você consegue fazer algo além da capacidade média, você passa a inexistir. As pessoas mudam de idéia a seu respeito, antes você era original, agora você não passa de uma cópia descarada de algo obscuro que 0,5% da popluação mundial conhece, enquanto que para os gringos eles usam palavras como "influência", "referência". Uma banda sueca pode cantar em inglês sem maiores constrangimentos. Os japoneses são ultra cool com seu sotaque engraçado. o International Noise Conspiracy pode ser uma cópia deslavada de Make Up.
Agora, a minha banda não pode ser sem baixo que "é uma coisa Jon Spencer". Forgotten "é uma coisa Johnny Thunders". Pullovers "é uma coisa Pavement".
Me poupe.
Agora, a minha banda não pode ser sem baixo que "é uma coisa Jon Spencer". Forgotten "é uma coisa Johnny Thunders". Pullovers "é uma coisa Pavement".
Me poupe.
Como eu fiquei feliz o dia que eu vi a foto imensa do Carlos Issa na última página da Ilustrada. Porra, uma puta reportagem com o Objeto Amarelo na Folha? A fuder. Em compensação, é muito mais comum darem a capa da Ilustrada pra bandas como os Yeah Yeah Yeahs. Sim, eles são bons, mas tem muita banda melhor aqui.
E por que só dar atenção pros hypes da imprensa estrangeira? Isso é muito foda. Ninguém tem coragem de hypar nada daqui. Mesmo quando o fazem é porque tem gravadora por trás, tipo o hype do roque gaúcho.
E podem achar que isso é recalque, inveja, meu cu. Caguei. O que importa é que nego tá perdendo o bonde, depois vão ter que correr atrás pra não ficar feio.
E por que só dar atenção pros hypes da imprensa estrangeira? Isso é muito foda. Ninguém tem coragem de hypar nada daqui. Mesmo quando o fazem é porque tem gravadora por trás, tipo o hype do roque gaúcho.
E podem achar que isso é recalque, inveja, meu cu. Caguei. O que importa é que nego tá perdendo o bonde, depois vão ter que correr atrás pra não ficar feio.
E trazendo a tona a velha ladainha "os gringos são todos fodas, cumprem compromissos à risca, brasileiro é tudo amador".
O Backyard Babies ia tocar anteontem em Goiânia, junto do MQN e do Forgotten Boys. Encontro no icq o gordinho mais sexy do Brasil, sr. Fabrício Nobre, que além de cantar no MQN, é um dos responsáveis por trazer ao Brasil bandinhas como Nebula e Watts. Ele tambem já levou para o cerrado gente como Jon Spencer, Superchunk, ManOrAstroMan, TrailOfTheDead e Sepultura.
Pergunto como havia sido o show dos BYBabies. "Os caras perderam o avião". Como assim, perderam o avião? "Eles não vieram, perderam o avião. Eu tive que chegar pra quatro mil pessoas e falar que a atração principal da noite não vinha pq perderam o avião".
Então tá. Depois vem o Álvaro Pereira Júnior babar ovo de gringo, pq gringo não dá pra trás, pq quando ele era criança pequena lá em Barbacena tudo funcionava, que isso, que aquilo.
Meu cu.
Todo gringo que vem pra cá fica louco com a cidade. A gente tem a faca e o queijo na mão. São Paulo é a fuder.
O dia que a imprensa parar de babar ovo de gringo, isso aqui explode. Tem banda fudida, artista plástico fudido, estilista fudido, produtor fudido. O que falta, é jornalista fudido.
O Backyard Babies ia tocar anteontem em Goiânia, junto do MQN e do Forgotten Boys. Encontro no icq o gordinho mais sexy do Brasil, sr. Fabrício Nobre, que além de cantar no MQN, é um dos responsáveis por trazer ao Brasil bandinhas como Nebula e Watts. Ele tambem já levou para o cerrado gente como Jon Spencer, Superchunk, ManOrAstroMan, TrailOfTheDead e Sepultura.
Pergunto como havia sido o show dos BYBabies. "Os caras perderam o avião". Como assim, perderam o avião? "Eles não vieram, perderam o avião. Eu tive que chegar pra quatro mil pessoas e falar que a atração principal da noite não vinha pq perderam o avião".
Então tá. Depois vem o Álvaro Pereira Júnior babar ovo de gringo, pq gringo não dá pra trás, pq quando ele era criança pequena lá em Barbacena tudo funcionava, que isso, que aquilo.
Meu cu.
Todo gringo que vem pra cá fica louco com a cidade. A gente tem a faca e o queijo na mão. São Paulo é a fuder.
O dia que a imprensa parar de babar ovo de gringo, isso aqui explode. Tem banda fudida, artista plástico fudido, estilista fudido, produtor fudido. O que falta, é jornalista fudido.
Subscrever:
Mensagens (Atom)